A jornalista Fernanda Gentil recebeu diagnóstico de paralisia de Bell, um distúrbio que provoca sensação de dormência, indicando paralisia nos músculos do rosto. Ela conta como foi descoberta a doença e o tratamento que está sendo administrado desde então.
Fernanda Gentil narra que começou a sentir dormência na boca logo depois do Carnaval, quando foi buscar o filho Gabriel no aeroporto. Ela conta que abraçou e deu vários beijos no menino, e foi aí que sentiu uma sensação diferente nos lábios, com dormência. Ela conta que chegou a deixar para lá e esquecer o sintoma, até que sentiu a mesma coisa no dia seguinte, com a chegada de outro filho.
“Chegou sexta-feira, eu tinha um dia cheio de trabalho, fiquei também com a cabeça distraída. Entre uma reunião e outra, fui visitar meus afilhados. Chegando lá, de novo com crianças. Beija aqui. Beija ali. Chamego. Senti de novo um incômodo na boca. Falei: ‘Cara, isso está estranho, não é possível”, conta ela.
“Fiquei fazendo uns movimentos com o rosto, careta, o bico do beijo de novo, piscando o olho e percebi que esse lado aqui da esquerda, que era justamente onde estava comandando na minha boca, não estava correspondendo como o lado da direita. Os movimentos que meu lado direito fazia, o esquerdo não acompanhava”, continua, dizendo que então procurou atendimento médico, por videochamada, preocupada com a possibilidade de um tumor ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Ela recebeu o diagnóstico da doença, cuja origem é incerta. A partir disso, ela passou a se medicar tomando corticoide e fazendo fisioterapia, além de medicamento para a herpes – que ela tem e pode ter contrbuído para o desenvolvimento do distúrbio.
A paralisia de Bell é considerada uma doença comum, com 20 a 30 casos a cada 100 mil habitantes. Entre os fatores de risco estão gravidez, puerpério, infecção pelo vírus herpes tipo I, hipertensão arterial e diabete mellitus. Também há a possibilidade de surgir sem uma causa específica. A maioria dos pacientes se recupera em algumas semanas.
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