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PF apreende 220 mil dólares em mansão de russo suspeito de lavagem de dinheiro com criptomoedas, no Ceará

Operação da Polícia Federal investiga lavagem de dinheiro com criptomoedas

Foto: Divulgação / PF

A Operação Brianski, deflagrada pela Polícia Federal (PF), mira uma associação criminosa que estaria praticando lavagem de dinheiro com uso de criptomoedas. A operação efetua seis mandados de busca e apreensão em Florianópolis (SC), dois em Goiânia (GO) e dois no município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

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Conforme a investigação, as ações criminosas envolvem brasileiros e russos, com recursos oriundos de crimes praticados no exterior. As investigações tiveram início com a informação de que cidadãos russos teriam se mudado para Florianópolis, para usufruir de recursos que conseguiram com crimes praticados no país de origem. Durante as apurações, os policiais descobriram ainda que os principais investigados foram condenados na Rússia por crimes que se assemelham a fraude e tentativa de roubo.

Após eles terem conseguido se instalar no Brasil, os suspeitos teriam passado a integrar quadros societários de empresas e adquirir bens móveis e imóveis, alguns deles com pagamentos vultuosos em espécie.

A investigação aponta que os recursos oriundos da lavagem de dinheiro eram operacionalizados por brasileiros, que usavam empresas sediadas no estado de Goiás – essas movimentações financeiras tinham origem em transações de criptomoedas.

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A Polícia Federal informa que, em relação aos quatro principais investigados pela operação, foram decretadas medidas como monitoramento eletrônico, proibição de deixar o país e proibição de fazer transações com criptoativos (criptomoedas).

Também foi determinado o sequestro de bens materiais, incluindo casas e apartamentos de alto padrão, além de terrenos e automóveis de luxo adquiridos pelos investigados no Brasil. Além disso, ainda foram decretados os bloqueios de contas bancárias vinculadas a 25 pessoas físicas e jurídicas, além de contas em exchanges, para sequestrar valores em moeda nacional e em criptomoedas.

O crime investigado nas ações apuradas pela PF é o de lavagem de dinheiro, que no Brasil prevê pena de até 10 anos de prisão, além de multa.

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