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Chacina de Aracoiaba foi motivada por vingança de grupo rival, diz investigação

Chacina de Aracoiaba foi motivada por vingança de grupo rival, diz investigação

Foto: Reprodução

A chacina ocorrida no município cearense de Aracoiaba, em 17 de fevereiro, foi motivada por vingança de um grupo criminoso contra o grupo rival, conforme levantou a investigação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) sobre o caso. A informação foi divulgada com a deflagração da operação Relógio Mágico, nesta quarta-feira (28), quando foram presos quatro executores do crime – conforme levantado, o grupo que atuou na data da chacina pode chegar a 16 pessoas.

A investigação concluiu que as mortes foram em decorrência de uma tentativa de homicídio praticada no município de Baturité, no Carnaval, por um grupo criminoso de Aracoiaba. Em retaliação, o grupo de Baturité teria se organizado para assassinar um aliado do grupo rival – e, chegando ao local onde ele estava, acabaram matando também as outras pessoas presentes. Entre essas vítimas estava o secretário de Obras Públicas e Mobilidade Urbana de Aracoiaba, Kennedy Guedes da Silva.

Nesta quarta, os agentes policiais se deslocaram para cumprir 6 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão. Além das capturas, foram apreendidas duas armas de fogo, aparelhos telefônicos e uma quantidade de drogas.

Antes desta quarta, já havia sido presa uma pessoa suspeita de envolvimento no caso. Esse primeiro preso foi identificado a partir do uso de um relógio usado em um vídeo feito na ocasião das execuções, o que deu o nome da operação Relógio Mágico.

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Conforme a Polícia Civil, o alvo principal dos criminosos era um homem específico, que havia publicado foto com um integrante da facção rival. Os suspeitos teriam tomado conhecimento da localização do homem, no dia da execução, por meio de um story publicado nas redes sociais.

Foram assassinados: Kennedy Guedes da Silva, secretário municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana de Aracoiaba desde janeiro de 2024; Antônio Péricles Monteiro, também conhecido como Pequim, que era um empresário local e dono do sítio onde todos estavam na ocasião; João Pedro Ricardo, que era sobrinho de Péricles; e Mateus da Silva Bezerra, que era genro do vice-prefeito de Aracoiaba, Helder Paz.

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