CEARÁ

UFC lidera no Norte-Nordeste em ranking internacional com 514 cientistas entre os melhores do mundo

Levantamento abrangeu 23.027 instituições de 219 países, evidenciando o destaque internacional da UFC

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28 de fevereiro de 2024
Portal GCMAIS

A Universidade Federal do Ceará (UFC) alcançou um marco significativo ao ser reconhecida como a primeira instituição do Norte-Nordeste e Centro-Oeste do Brasil no AD Scientific Index de 2024, com um total de 514 cientistas destacados entre os melhores do mundo. O ranking, que avalia o desempenho e o valor agregado da produção científica de pesquisadores individuais, posicionou a UFC como a décima instituição mais destacada do país e a décima terceira na América Latina.

UFC lidera no Norte-Nordeste em ranking internacional com 514 cientistas entre os melhores do mundo
Foto: Viktor Braga / UFC

O levantamento abrangeu 23.027 instituições de 219 países, evidenciando o destaque internacional da UFC. No contexto universitário brasileiro, a instituição se posiciona como a nona no ranking e a sexta entre as universidades federais, refletindo seu compromisso com a excelência acadêmica e científica.

A UFC se orgulha de contar com 46 pesquisadores entre os 5 mil mais citados da América Latina e 83 entre os 5 mil mais citados do Brasil, ressaltando seu impacto na produção científica nacional e regional.

O reitor da UFC, Custódio Almeida, celebrou os resultados, destacando o papel fundamental do corpo docente da universidade. “A UFC, que completa 70 anos em 2024, alcançou uma maturidade intelectual notável, especialmente pela formação substancial e diversificada de seus docentes. É com grande alegria que recebemos esse reconhecimento que nos coloca em uma posição de destaque no cenário nacional e latino-americano”, afirmou.

O AD Scientific Index classifica cientistas individuais em 12 áreas temáticas distintas, demonstrando a amplitude e a relevância das contribuições da UFC para diversos campos do conhecimento. Com 60 cientistas posicionados entre os 10% melhores do mundo, sendo oito deles no top 3% do ranking, a universidade reafirma seu compromisso com a excelência em pesquisa e inovação.

Entre os cientistas destacados, cinco são da área de Medicina e Ciências da Saúde, dois de Ciências Naturais e um de Engenharia e Tecnologia, demonstrando a diversidade e a qualidade das contribuições acadêmicas da UFC.

Conforme divulgado pela instituição, o departamento de Fisiologia e Farmacologia é responsável por três dos oito pesquisadores posicionados no top 3% do mundo: Aldo Ângelo Moreira Lima, Manoel Odorico de Moraes Filho e Cláudia do Ó Pessoa. Já o Departamento de Física, com os professores Hans J Hermann (que ocupa a primeira colocação da UFC) e Antônio Gomes de Souza Filho, vem na sequência. Os departamentos de Saúde Comunitária (Prof. Jorg Heukelbach), de Engenharia de Alimentos (Profª Sueli Rodrigues) e de Morfologia (Profª Gerly Anne de Castro Brito) também contam com cientistas nesta lista.

O reitor parabenizou os professores por promoverem o reconhecimento da Instituição na comunidade científica internacional. “Sigamos com firmeza e confiança, pois temos lastro para muitas outras conquistas”, vislumbra.

UFC tem 514 cientistas como melhores do mundo

METODOLOGIA – O AD Scientific Index foi desenvolvido usando os valores totais e dos últimos seis anos do i10 index, do h-index e as pontuações de citação do Google Acadêmico. O h-index é um índice no qual um pesquisador precisa ter um alto número de publicações e citações para que possa ser bem posicionado. Já o i10 index é calculado pelo Google Acadêmico, considerando apenas artigos e livros que foram citados pelo menos 10 vezes.

Segundo a vice-reitora e pró-reitora de Relações Interinstitucionais, Diana Azevedo, um aspecto importante destes dados é que eles refletem o sucesso e o desempenho dos programas de pós-graduação da UFC na última avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). “Todos esses pesquisadores atuam em um ou mais dos 14 programas de excelência avaliados com notas 6 ou 7 pela CAPES”, observa.

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