A previsão do tempo aponta continuidade das chuvas em todas as macrorregiões para os próximos dias
Fortaleza teve em 2024 o fevereiro mais chuvoso dos últimos 50 anos
Fortaleza registrou média de 484,1 milímetros de chuva no mês de fevereiro de 2024, conforme dados da Fundação Cearense de Meteorologia de Recursos Hídricos (Funceme). Trata-se do maior número para o período desde o início da série histórica, em 1974 – ou seja, foi o fevereiro mais chuvoso dos últimos 50 anos em Fortaleza.
Os anos que mais se aproximaram dessa marca, na série histórica, foram 1985 (quando a precipitação registrada foi de 463,4 mm) e o ano de 1980 (quando foi registrada média de chuvas de 457,3 mm). No século atual, o maior registro em fevereiro havia sido feito em 2011, quando foram 366,8 mm.
Fevereiro chuvoso na Região Metropolitana de Fortaleza e no Litoral Norte
Os maiores registros de chuva em fevereiro de 2024, no Ceará, foram nas regiões do Litoral de Fortaleza, Litoral de Pecém e Litoral Norte. Ao todo, 17 municípios cearenses registraram, em fevereiro deste ano, precipitações médias acima de 400 milímetros: Barroquinha, Camocim, Caucaia, Eusébio, Fortaleza, São Gonçalo do Amarante, Missão Velha, Aquiraz, Barbalha, Paracuru, Maracanaú, Ubajara, Jijoca de Jericoacoara, São Luís do Curu, Milagres, Pindoretama, e Granja. Confira o ranking:
Barroquinha: 603,9 mm
Camocim: 592 mm
Caucaia: 546 mm
Eusébio: 500 mm
Fortaleza: 481 mm
São Gonçalo do Amarante: 444,5 mm
Missão Velha: 444,3 mm
Aquiraz: 436,3 mm
Barbalha: 431 mm
Paracuru: 417,1 mm
Maracanaú: 414 mm
Ubajara: 413,6 mm
Jijoca de Jericoacoara: 409,6 mm
São Luís do Curu: 408 mm
Milagres: 406,4 mm
Pindoretama: 402 mm
Granja: 400,4 mm
Expectativas superadas
Conforme a Funceme, o mês de fevereiro – até o dia 28 – teve 229 milímetros de chuva no estado, equivalente a mais do que o dobro do que estava esperado para o período, que era 121 milímetros.
Conforme Agustinho Brito, meteorologista da Fundação, desde o dia 9 ou 10 de fevereiro houve interferência da Zona de Convergência Intertropical, que aumenta áreas de instabilidade no Ceará. Ele conta que isso acabou provocando esses acúmulos observados ao longo do mês.
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