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Antes de estupro coletivo na Índia, turista brasileira fez “volta ao mundo” de moto

Antes de estupro coletivo na Índia, turista brasileira fez "volta ao mundo" de moto

Foto: Reprodução

A turista brasileira que foi vítima de estupro coletivo na Índia fazia, junto do marido, uma grande viagem de “volta ao mundo”, passando por 66 países pilotando motocicletas. O passeio vinha sendo documentado nas redes sociais ao longo de cinco anos.

Ela, que tem ainda nacionalidade espanhola, é embaixadora de uma marca de roupas para motociclistas e compartilhava momentos da viagem na conta do Instagram, para milhares de seguidores. “Brasileira pelo mundo de moto”, apresenta-se ela no perfil.

O caso ganhou repercussão após o relato feito pela vítima nas redes sociais, apontando que ela e o marido foram atacados por sete homens enquanto acampavam no país estrangeiro. Ela foi vítima de estupro coletivo, enquanto o homem foi vítima de agressão. Os dois ainda tiveram pertences roubados.

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O episódio ocorreu em Dumka, no estado de Jharkand, no nordeste do país. Eles denunciaram o ocorrido à polícia local.

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Segundo noticiado pela imprensa indiana, quatro envolvidos no crime já foram presos. As vítimas também receberam atendimento médico no país. “Minha boca está destruída”, contou o homem espanhol em vídeo gravado no hospital e divulgado pela internet.

Embaixada acompanha caso de turista brasileira estuprada na Índia

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que a embaixada do Brasil em Nova Delhi está prestando assistência à brasileira. “Seguiremos acompanhando todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades da Espanha e da Índia”.

A pasta acrescenta ainda que em respeito ao direito à privacidade e em observância aos dispostos legais, não são fornecidas informações adicionais sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.

Em suas redes sociais, a embaixada da Espanha na Índia compartilhou uma mensagem sobre o episódio. “Devemos estar unidos em nosso compromisso pela eliminação da violência contra a mulher em todo o mundo”.

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