JOÃO DO POVO

Ex-policial acusado por homicídio do prefeito de Granjeiro é solto com uso de tornozeleira eletrônica

Crime aconteceu na véspera de Natal de 2019, quando João Gregório Neto fazia uma caminhada matinal e assassinado a tiros

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5 de março de 2024
Portal GCMAIS

Após quatro anos do assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, conhecido como ‘João do Povo’, o último réu preso pelo crime foi solto. Mayron Myrray Bezerra Aranha, ex-policial militar e acusado de participar do homicídio, foi liberado pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), com a imposição de usar tornozeleira eletrônica.

Ex-policial acusado por homicídio do prefeito de Granjeiro é solto com uso de tornozeleira eletrônica
Foto: Reprodução

A decisão foi tomada pela Terceira Câmara Criminal do TJCE, que acatou o pedido de habeas corpus da defesa de Mayron Myrray no dia 20 de fevereiro. A relatora do caso, a desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, argumentou que não havia mais justificativa para a prisão preventiva, considerando a duração prolongada da detenção e a falta de novos elementos desfavoráveis ao réu.

Como alternativa à prisão, o Tribunal impôs medidas cautelares a Mayron, incluindo o comparecimento mensal ao fórum, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com outros réus ou testemunhas do crime e monitoramento por tornozeleira eletrônica.

A defesa de Mayron também entrou com um Recurso em Sentido Estrito no processo do homicídio, buscando a revisão da acusação. A demissão do ex-PM da Polícia Militar do Ceará em 2022, motivada por uma tentativa de feminicídio, foi mencionada no contexto do processo, com garantia de recurso por parte da defesa.

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Além do caso do assassinato do prefeito, Mayron responde a outras ações penais, incluindo seu envolvimento no motim dos militares em 2020 e acusações relacionadas ao Sistema Nacional de Armas e ameaças.

Com a soltura de Mayron, não há mais réus presos no processo do homicídio de ‘João do Povo’. Dos 10 acusados pronunciados, nove foram libertados e um permanece sem ser detido. O crime ocorreu na véspera de Natal de 2019, enquanto a vítima caminhava próximo de sua residência.

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