A eleição legislativa de Portugal, que aconteceu neste domingo (10), terminou com vantagem para o campo da direita, levando em conta as cadeiras conquistadas por cada agremiação partidária. Analistas políticos destacam principalmente o avanço de setores mais radicais, neste campo político, no que é considerada uma derrota dos socialistas do país.
A Aliança Democrática (AD) conseguiu um total de 79 cadeiras no Parlamento, devendo então comandar o governo. Ela é formada pelo Partido Popular Monárquico (PPM), Partido Popular (CDS-PP) e Partido Social Democrata (PPD/PSD). Já o Partido Socialista (PS) conseguiu 77 vagas e o Chega, partido que representa a extrema direita, ficou com 48 cadeiras.
Após os resultados, o líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, chegou a admitir a derrota da agremiação no pleito deste domingo. “Nós não temos uma maioria e se não temos uma maioria não nos podemos apresentar como uma solução”, disse ele, pontuando ainda que o partido não vai ceder a pressões a partir do resultado da votação.
Já Luís Montenegro, que comanda a Aliança Democrática, disse que o grupo está pronto “para iniciar o governo e respeitar a palavra do povo português”.
Eleição
O processo eleitoral deste domingo foi realizado para eleger 230 deputados da Assembleia da República, em Portugal. A votação encerrou às 19h (horário local) em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.
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No total, são eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa.
A eleição, que acontece dois anos antes do previsto, foi desencadeada pela renúncia do primeiro-ministro socialista António Costa em meio a uma investigação de corrupção há quatro meses. O pleito coloca em confronto os dois partidos que se alternam no poder desde o fim de uma ditadura fascista há cinco décadas, o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD).
*Com informações das agências Lusa e Reuters
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