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Temos que baixar o preço da energia para o povo, afirma Lula em entrevista

Lula diz que governo tem de baixar o preço da energia e dos alimentos

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que governo precisa ter compromisso para baixar o preço da energia e dos alimentos “para voltar a ter credibilidade junto ao povo brasileiro”. A declaração ocorreu durante entrevista ao apresentador Cesar Filho, no programa SBT Brasil, na noite desta segunda-feira (11).

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O petista comemorou a criação de 68 novos mercados para a carne brasileira e afirmou que o Brasil “deu salto de qualidade extraordinário na capacidade de comércio exterior”.

“A gente vai começar a colher aquilo que nós plantamos. A sociedade vai se dar conta de que as coisas vão melhorar. Para a sociedade estar feliz com o governo, é preciso que a economia esteja crescendo, o salário esteja crescendo e o preço da comida esteja baixando”, disse.

O petista comemorou a queda no preço da carne, mas admitiu que “o preço do arroz, do feijão e da energia está alto”.

“Meus ministros de Minas e Energia e da Fazenda sabem que uma das coisas que temos que fazer é baixar o preço da energia para o povo, do arroz, do feijão. Baixar o preço daquilo que vai na mesa do povo trabalhador”, continuou.

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Lula também disse que reduzir preços de itens básicos é “essencial para que você possa voltar a ter credibilidade junto ao povo brasileiro”.

Em janeiro, considerando o resultado acumulado de 12 meses, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em alta de 4,51%. O número, no entanto, foi muito mais alto para o arroz (28,47%), o feijão preto (18,19%) e a energia elétrica residencial (8,62%), conforme mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As declarações de Lula ocorrem em um momento de queda de popularidade do mandatário. Nos últimos dias, diferentes institutos de pesquisa (Genial/Quaest, Atlas/Intel e Ipec) mostraram que a atingiu os patamares mais baixos desde que Lula tomou posse para o terceiro mandato, em janeiro do ano passado

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