O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) denunciou Antônio Edileudo de Lima, que atirou na esposa e fez o filho refém em uma farmácia de Fortaleza, em 25 de fevereiro. A mulher foi socorrida e levada a uma unidade hospitalar, mas morreu três dias depois da ocorrência.
O réu foi denunciado pelo MP por homicídio com as qualificadoras de motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, feminicídio e por ter cometido o crime na presença de um dos filhos da vítima. Ele também foi denunciado por porte ilegal de arma de fogo e pelo sequestro e cárcere privado da criança.
Na ocasião dos crimes, ele havia ingerido bebida alcoólica e brigou com a esposa, munido de arma de fogo. Ela tentou se abrigar em uma farmácia nas proximidades, mas o homem a acompanhou e atirou na cabeça dela. Na sequência, ele fez a criança refém, enquanto apontava a arma para a própria cabeça.
Em determinado momento, o homem chegou a dizer que tinha a intenção de tirar a própria vida e pediu que chamassem um pastor para o local. Pessoas presentes comentam que ele estava arrependido, após atirar na esposa, e que decidiu se matar em seguida.
Durante o ocorrido, diversos agentes policiais cercavam o estabelecimento comercial, tentando negociar com o criminoso. Ele só foi impedido com a atuação de um spiner (policial especializado em tiro de precisão) da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE), que atirou na arma que Antônio Edileudo segurava, possibilitando a prisão.
A mulher morreu na quarta-feira seguinte, dia 28 de fevereiro. A informação foi divulgada por outra filha da mulher, nas redes sociais: “Descansa em paz, mãe.” “Tô sem acreditar ainda”, escreveu. A vítima havia passado por cirurgia, na segunda-feira (26), para remoção do projétil.
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