O norte-americano Paul Alexander, que sobreviveu com um pulmão de ferro há mais de 70 anos, morreu após contrair covid-19 nos Estados Unidos. A morte foi anunciada nessa terça-feira (12).

No final de fevereiro, o administrador das redes sociais dele disse que Paul estava internado com covid e que a situação era “delicada”. Um comunicado publicado em uma página de financiamento para Paul nas redes sociais afirmou que ele morreu na segunda-feira (11), aos 78 anos.

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Morre homem que viveu com pulmão de ferro

Nascido no Texas, ele vivia em Dallas e contraiu a paralisia infantil antes da criação da vacina para a doença, em 1952. Devido às sequelas, ele precisou passar a vida usando um aparelho para auxiliar na respiração. Paul, que se formou em direito e tem diversos livros publicados, compartilhava a rotina do cotidiano em suas redes sociais. Ele tinha mais de 300 mil seguidores no Tiktok.

A máquina que mantinha Paul vivo foi desenvolvida para auxiliar aqueles que tiveram a incapacidade de respirar por paralisia muscular, uma das consequências da poliomielite. Ela faz uma espécie de pressão negativa que simula o processo de respiração de uma pessoa. O dispositivo, criado pelo médico australiano James Carrel no final dos anos 1920, consiste em uma espécie de câmara fechada equipada com uma bomba capaz de alterar a pressão do ar.

A cabeça e o pescoço do paciente ficam para fora da máquina, que, com as variações de pressão, provoca a contração e expansão dos pulmões e faz a função dos músculos paralisados.

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