POLÍTICA

Lula chama Bolsonaro de “covardão” ao comentar suposto plano de golpe de ex-presidente

Declarações foram feitas durante a primeira reunião ministerial do ano, realizada no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (18)

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18 de março de 2024
Portal GCMAIS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “covardão” ao citar as investigações sobre o suposto plano golpista elaborado pelo antecessor. As declarações foram feitas durante a primeira reunião ministerial do ano, realizada no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (18).

Lula chama Bolsonaro de “covardão” ao comentar suposto plano de golpe de ex-presidente
Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

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“Hoje, a gente tem a clareza, por depoimentos de quem fez parte do governo dele [Bolsonaro], de gente que estava no comando das Forças Armadas, de gente que foi convidada pelo presidente [Bolsonaro] para fazer um golpe. Três meses atrás, quando a gente falava de golpe, parecia apenas insinuação, mas hoje temos certeza de que este país correu sério risco de ter um golpe em função das eleições de 2022. E não teve golpe, não, só porque algumas pessoas que estavam no comando das Forças Armadas não quiserem fazer, não aceitaram a ideia do presidente. Mas também porque o presidente é um covardão”, disse Lula.

Lula chama Bolsonaro de “covardão”

Segundo o presidente Lula, Bolsonaro “não teve coragem de executar aquilo que planejou” e ficou recluso no Palácio da Alvorada, “chorando quase que um mês”. O petista citou que o ex-presidente embarcou para os Estados Unidos na expectativa de que “o golpe poderia acontecer porque eles financiaram as pessoas nas portas dos quartéis para estimular a sequência do golpe”.

Um dos depoimentos mencionados por Lula é o do ex-comandante da aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior. À Polícia Federal, o militar afirmou que o ex-comandante do Exército Freire Gomes ameaçou prender Bolsonaro caso ele levasse à frente o plano golpista. O ex-chefe teria dito que não aceitaria nenhum ato de ruptura institucional.

Em outro momento, o presidente fez diversas críticas ao governo anterior e definiu como “escombros” o estado no qual os ministros da sua gestão receberam as pastas.

“É importante que cada um de vocês tenham a exata noção de como encontraram esse País no dia 1º de janeiro de 2023, aliás, cada um de vocês sabem como encontraram o ministério de vocês, quase todos defasados, alguns destruídos, sem metade dos funcionários que precisavam e alguns deles sem políticas públicas. Todo mundo tem noção do trabalho que fizeram para reconstruir os ministérios”, comentou.

 

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