O cachorro caramelo que supostamente esperava pelo dono, na porta do Hospital de Saúde Mental de Messejana, em Fortaleza, foi levado para passar por tratamento veterinário e em seguida ser colocado para adoção. A iniciativa partiu de equipes da Secretaria da Proteção Animal do Estado do Ceará (SPA), após exibição de reportagem da TV Cidade Fortaleza sobre o caso.
Funcionários da unidade de saúde informaram que o cachorro já esperava no local há uma semana, mas não foi localizado um paciente que seria o tutor do animal. Com isso, a Secretaria o levou para iniciar tratamento veterinário, levando em conta que o animal apresenta machucados no corpo.
Após aparecer na unidade hospitalar, o cachorro foi apelidado de “Caramelo” pelos funcionários do local, despertando a solidariedade da equipe. Ele passou a ser alimentado, enquanto os funcionários tentavam procurar o suposto dono do animal.
Conforme relatado, tudo indica que o tutor do pequeno “Caramelo” já recebeu alta e não está mais no hospital. Os funcionários confirmam que a principal hipótese é de abandono. Eles contam ainda que o animal segue todos que passam pela região, possivelmente tentando reconhecer seu dono entre os transeuntes.
Quem reconhecer o animal ainda pode entrar em contato pelo número 85 3101-4347.
Cachorro espera por tutor em Fortaleza
A comovente história de “Caramelo” não é a primeira desse tipo na cidade. Em fevereiro deste ano, outro cachorro foi notícia ao esperar pelo seu dono no Hospital Distrital Maria José Barros de Oliveira, conhecido como Frotinha da Parangaba. Infelizmente, o homem que o animal aguardava havia falecido dentro da unidade, após uma longa hospitalização.
Após a divulgação do caso, o bichinho foi adotado por uma nova família e ganhou um novo lar. Agora chamado de “Frotinha”, em homenagem ao local onde foi encontrado, o cãozinho já está sendo integrado à nova família e recebendo todos os cuidados veterinários necessários.
Conforme funcionários do hospital, o cachorro ficava atento para tentar entrar no prédio sempre que o portão abria. Quando conseguia, ele ia direto para a sala da emergência, a mais próxima depois da entrada, mas sem encontrar o que estava procurando.
“Aparentemente parece ser um cachorro jovem, pela dentição. Deve ter uns três ou quatro anos de idade. É muito brincalhão, carinhoso, e faz muita dó ver ele nas redondezas do hospital, porque a gente sabe que ele está atrás do dono dele, e o dono não está mais por aqui”, explica uma funcionária da unidade hospitalar.
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