Idosa passou por cirurgia para remover o feto, mas morreu dias depois
Litopedia: entenda o caso do feto que ficou calcificado no corpo da mãe por 56 anos
Uma idosa de 86 anos procurou atendimento médico após sentir fortes dores abdominais, com exames os médicos encontraram um feto mumificado no útero da paciente. O caso raro foi registrado na semana passada no Hospital Regional de Ponta Porã, localizado em Mato Grosso do Sul.

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A paciente apresentava uma massa abdominal, que inicialmente os médicos acreditavam que poderia ser câncer, mas os exames revelaram um feto. O último parto da idosa ocorreu há 56 anos. Ela passou por cirurgia para remover o feto, mas morreu dias depois. A causa da morte ainda não foi divulgada.
A suspeita é que o feto papiráceo, quando ocorre espécie de calcificação do bebê morto, estivesse com a paciente há pelo menos 56 anos, quando ela teve o último parto. Situações como essa podem acontecer em gestações de um ou mais fetos. Quando um deles morre, o organismo pode rapidamente absorver os fluídos fetais, fazendo com que haja o “sumiço” parcial ou total daquela formação.
Litopedia: entenda o caso do feto que ficou calcificado no corpo da mãe
A litopedia é consequência de uma gestação ectópica, quando o óvulo fertilizado é implantado fora do útero. A gravidez ectópica sempre evolui para a morte do feto e, em casos raros, pode haver a calcificação.
Em situações assim, para proteger a mãe de uma infecção, o sistema imunológico reconhece o feto como um corpo estranho e faz uma película protetora de cálcio em torno dele.
O secretário de Saúde da cidade, Patrick Derzi, confirmou o caso raro registrado na unidade hospitalar. “Conversei com o médico hoje [18 de março]. Ela deu entrada no hospital por outro motivo, alguma infecção e dores abdominais. Antes disso, nunca teve queixa”.
Ele não soube dar detalhes como quando foi a cirurgia, quanto tempo levou e o que fez a paciente ir a óbito. O secretário, que também é médico, explicou que o responsável pela paciente teve autorização da família dela para publicar artigo científico sobre o feto papiráceo.
O secretário municipal de saúde de Ponta Porã, Patrick Dezir, explicou que a paciente morreu em decorrência de um quadro grave de infecção generalizada.
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