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Banco do Nordeste integra projeto de desenvolvimento da moeda digital do Brasil

Banco do Nordeste injeta R$ 42,4 bilhões na economia regional até o 3º trimestre de 2024

Foto: Divulgação

O Banco do Nordeste (BNB) iniciou, em fevereiro, a participação no projeto de desenvolvimento da moeda digital do Brasil, o Drex. A instituição integra um dos consórcios criados pelo Banco Central para realizar testes utilizando ferramentas do sistema financeiro com o objetivo de avaliar a segurança das operações. Pelo cronograma do BC, o real digital será lançado, oficialmente, em dezembro deste ano para ser utilizado no sistema blockchain.

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Segundo Carlos Eduardo Gaspar, gerente do Hub de Inovação, a nova moeda digital trará agilidade às operações, aumento na segurança dos processos, redução de custos operacionais e consequente diminuição dos juros aos clientes.

“Nesse sistema, o dinheiro não existe fisicamente. O que existe é um registro em uma blockchain, que é uma espécie de livro de registros compartilhado, que dá segurança praticamente absoluta a transações e rastreamento de ativos. Para que uma transferência seja efetivada, milhares de computadores no mundo têm de validar as informações repassadas pelas duas partes”, explica o gerente.

Banco do Nordeste integra projeto de moeda digital

Oscar Sarquis, superintendente de Tecnologia da Informação, explica que no contexto de TI, o Banco do Nordeste está buscando se antecipar ao cronograma já em fase piloto. Um grupo de técnicos especialistas foi destacado para condução e participação ativa nos fóruns.

“A participação do Banco do Nordeste é estratégica uma vez que pode se antecipar na definição de pautas que se relacionam com arquitetura de solução, infraestrutura de rede, privacidade e segurança das transações e informações, além de poder encontrar um modelo de uso que torne a operação Drex viável do ponto de vista financeiro. Toda equipe de TI tem buscado atuar em ações de inovação e transformação digital e essa será uma oportunidade de conectarmos o Banco do Nordeste à esteira de inovação do dinheiro do futuro”, complementa Oscar.

O principal ganho do projeto é a agilidade nos processos, como explica o gestor do Hub de inovação. “Como funciona hoje? O registro de um carro, por exemplo, fica no cartório. Se eu for comprá-lo, tenho de conferir a propriedade, se não está dado como garantia, vou ao cartório, as duas partes fazem registros de compra e venda, transferência… Imagina esse registro sendo eletrônico e inviolável.Na hora de comprar, o contrato eletrônico confere se uma parte tem o dinheiro e se a outra possui o bem. O próprio sistema faz a transferência automática e de forma imediata. Além do tempo para a troca de propriedade entre as partes, elimina uma série de participantes de um processo físico convencional”, explica Eduardo Gaspar.

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