INVESTIGAÇÃO

Empresas que forneciam alimentos estragados a órgãos públicos do Ceará são alvos de investigação do MPCE

Operação Cibus cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em residências de empresários e de um policial militar

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21 de março de 2024
Portal GCMAIS

O Ministério Público do Ceará (MPCE) investiga uma suposta fraude de desvio e lavagem de dinheiro por parte de empresas que fornecem alimentos para escolas, hospitais e presídios do estado. A Operação Cibus cumpriu, nesta quinta-feira (21), 11 mandados de busca e apreensão em residências de empresários e de um policial militar. Os mandados judiciais foram cumpridos simultaneamente em endereços situados nos municípios de Fortaleza, Eusébio e Crato.

Empresas que forneciam alimentos estragados a órgãos públicos do Ceará são alvos de investigação do MPCE
Foto: Divulgação/MPCE

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Os materiais apreendidos serão utilizados para instruir a investigação criminal em curso no Ministério da Justiça. O MPCE verificou que as empresas licitantes e os sócios, em um curto espaço de tempo, movimentaram cifras que totalizavam cerca de R$ 200 mil. Parte desse valor foi transferido para as contas bancárias de uma companhia de pequeno porte, cujo capital social era de apenas R$ 3 mil e o faturamento médio mensal era de R$ 5 mil.

Empresas que forneciam alimentos a órgãos públicos do Ceará são alvos de investigação

A investigação iniciou em 2019, a partir do recebimento de informações de operações financeiras suspeitas, para descobrir a existência de uma possível organização criminosa que seria composta por empresas e empresários do ramo da indústria alimentícia, além de um servidor público estadual e outras pessoas que poderiam ser usadas como ‘laranjas’, com atividades de corrupção, desvio de recursos públicos e lavagem de capitais.

Durante a operação, foram identificados indícios de que o êxito em cada licitação se dava por meio de direcionamento ou favorecimento dos procedimentos, seja pela ausência de cláusulas que limitavam a competitividade, seja pela dispensa indevida e “fabricação” de situações emergenciais.

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