DESDOBRAMENTO

Importunação em elevador: após indiciamento, Israel Bandeira recebe ameaças por WhatsApp

Repercussão nacional do caso, além da notícia do indiciamento, acarretaram inúmeros prejuízos ao investigado

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22 de março de 2024
Patrícia Calderón

O empresário Israel Leal Bandeira Neto, de 41 anos, indiciado pela Polícia Civil por importunação sexual contra a nutricionista Larissa Duarte em um elevador em Fortaleza, tem sido alvo de ataques e ameaças pelo WhatsApp, além de inúmeras contas falsas abertas nas redes sociais. A repercussão nacional do caso, além da notícia do indiciamento, acarretaram inúmeros prejuízos ao investigado.

Importunação em elevador: após indiciamento, Israel Bandeira recebe ameaças por WhatsApp
Foto: Reprodução

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A repórter Patrícia Calderón conversou com o advogado de defesa, Bruno Queiroz Oliveira, que disse que o cliente está arrependido e pretende se retratar. “Meu cliente sabe que precisa se retratar, e pedir desculpas a vítima por tudo o que aconteceu”, revelou.

Ainda conforme a defesa, o empresário não possui antecedentes criminais e deseja se retratar perante a vítima pelo fato ocorrido. Os advogados esperam que haja um julgamento “justo” por parte do Poder Judiciário, sem excessos e de acordo com a legislação penal e processual penal, sob a alegação de que o investigado tem sido alvo de uma campanha de linchamento virtual com ameaças contra si e a família.

Novas vítimas registram boletim de ocorrência

Mãe e filha registraram nesta sexta-feira (22) um boletim de ocorrência de importunação sexual contra o empresário Israel Leal Bandeira. Laisa Rodrigues Fernandes, de 42 anos, e sua filha, Adah Ivna Rodrigues Fernandes de 24, declararam terem sido vítimas do suspeito, também dentro de um elevador. As duas se juntam a nutricionista Larissa Duarte, de 25 anos, em um processo de importunação sexual contra o acusado.

Importunação sexual em elevador

A estudante de psicologia Adah Ivna Rodrigues Fernandes, de 25 anos, conversou com exclusividade com a repórter Patrícia Calderón, do Grupo Cidade de Comunicação, e explicou porque somente agora pretende denunciar o caso a Polícia.

“Me calei por esses anos, por realmente não saber o que fazer. Não houve flagrante de imagens, era a minha palavra contra a dele, e assim passou. Quando surgiu o caso da Larissa, não fiquei surpresa. Era a mesma pessoa que fez isso comigo há 2 anos”, revelou.

Adah conta que saiu de uma festa na casa de uma amiga, que teria amizade em comum com a esposa do suspeito. Assim que terminou o evento, a estudante se dirigiu ao elevador do prédio acompanhada da mãe. No mesmo momento, Israel Bandeira e a esposa entraram no mesmo elevador em direção à saída do edifício.

“Em um determinado momento senti alguém colocando a mão por debaixo da minha saia, virei as costas, vi que ele estava com a esposa, ela estava no celular, não acreditei naquela cena. Fiquei em choque, sem reação, foi assustador. Me arrependo em ter deixado passar. Amanhã mesmo irei lavrar o meu boletim de ocorrência”, conclui a estudante.

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