O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), desmaiou ao ser preso preventivamente na tarde desta sexta-feira (22). Segundo a colunista Natuza Nery, socorristas tiveram que entrar na sala para auxiliá-lo, mas ele conseguiu se recuperar.
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Após a audiência de confirmação dos termos da colaboração, o Ministro Alexandre de Moraes deferiu o mandado de prisão preventiva contra Cid por descumprimento das medidas cautelares e obstrução à jurisdição.
Mauro Cid desmaia ao ser preso
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, queria explicações sobre os áudios divulgados pela revista “Veja” na quinta-feira (21), que indicam que Mauro Cid teria afirmado a um interlocutor que os policiais, ao interrogá-lo, queriam que ele falasse coisas que não aconteceram.
“Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, teria dito Mauro Cid em uma mensagem de áudio enviada, segundo a revista, a um amigo.
A conversa durou mais de uma hora, segundo a revista. “Eles estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles. Entendeu?”, teria dito o militar ao amigo. Os áudios teriam sido gravados após o último depoimento de Mauro Cid à Polícia Federal, em 11 de março.
Mauro Cid é preso
Mauro Cid fechou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura fraudes em certificados de vacinação contra covid-19. Além do caso referente às vacinas, Cid cooperou também com o inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro.
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