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‘A maior surpresa nisso tudo foi a prisão de Rivaldo Barbosa’, diz mãe de Marielle Franco

'A maior surpresa nisso tudo foi a prisão de Rivaldo Barbosa', diz mãe de Marielle Franco

Foto: Reprodução

Marinete da Silva, a mãe de Marielle Franco, disse que foi uma “surpresa” ver o nome de Rivaldo Barbosa na lista de alvos de prisão na operação pelo assassinato da vereadora do Rio de Janeiro. Delegado de polícia, Barbosa mantinha relação de confiança com a família. Ele trabalhou próximo a Marielle quando ela era assessora do gabinete de Marcelo Freixo e garantiu a Marinete que investigaria o assassinato.

“A maior surpresa nisso tudo foi o nome do Rivaldo. Minha filha confiava nele, no trabalho dele”,  afirmou Marinete. Rivaldo é apontando nas investigações como um “garantidor”, o partícipe do crime, pois vendeu a certeza de que o caso não seria elucidado.

Segundo a mãe de Marielle, é “difícil” ver o envolvimento no crime de uma autoridade que prometeu investigar o assassinato. “Ele falou que era questão de honra elucidar esse caso (morte da Marielle). Quando vive uma coisa dessas com uma autoridade que deveria fazer seu trabalho é mais difícil ainda. Ver o nome dele nessa lama”, disse.

A irmã de Marielle, a ministra Anielle Franco disse que a família estava “acreditando no trabalho” de Barbosa, que chegou a ser chefe de polícia. “Surpresa de uma pessoa que foi um dos primeiros contatos com a família. Tanto como irmã como integrante do governo, tem muita coisa que para a gente dá uma sensação de vitória, mas que não acabou”, destacou.

Segundo ela, a família ainda espera novos desdobramentos da investigação para saber o papel de cada investigado no crime. “A colocação do Rivaldo dá aquele gostinho de que o jogo não acabou”, concluiu.

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Polícia Federal prende três suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco

A Polícia Federal (PF) realiza na manhã deste domingo (24) uma operação contra os suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.Foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).Na A Operação Murder Inc. foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro.

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