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Preço de peixes para a Semana Santa pode variar 193% em Fortaleza, aponta Procon

Sardinha e pilombeta são os peixes mais baratos, enquanto bacalhau e salmão foram os mais caros

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27 de março de 2024
Portal GCMAIS

Uma pesquisa divulgada pelo Procon Fortaleza, nesta quarta-feira (27), com preços de 53 produtos para a Semana Santa, como peixes, vinhos e pães de coco, aponta que a diferença de valores nos estabelecimentos da capital pode chegar a 193,42%. A maior variação está no preço do peixe pescada amarela, que pode ser encontrado de R$ 32,68, no Siqueira, a R$ 95,89, em Messejana.

Preço de peixes para a Semana Santa pode variar 193% em Fortaleza, aponta Procon
Foto: Marcos Moura/Prefeitura de Fortaleza

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O levantamento foi realizado entre os dias 1° e 22 de março, em supermercados das 12 Regionais de Fortaleza. O Procon também visitou os mercados de Messejana e São Sebastião, além dos mercados de Peixes da Barra do Ceará e do Mucuripe.

Sardinha e pilombeta são os peixes mais baratos, podendo ser encontrados de R$ 11,29 (Henrique Jorge) e R$ 10,48 (Monte Castelo). Já os preços do bacalhau e salmão chegam a R$ 129,90 (Bairro de Fátima) e R$ 149,90 (Bairro de Fátima), respectivamente.

O pão de coco, tradicional produto da Semana Santa, pode variar até 47%, custando de R$ 6,90, no Bairro de Fátima, a R$ 10,15, no Siqueira. Entre os vinhos, uma garrafa de 750 ml, da mesma marca, pode ser encontrada de R$ 10,52, em Messejana, a R$ 26,09, no Monte Castelo.

Preço de peixe para a Semana Santa em Fortaleza

Entre os mercados públicos (Barra do Ceará, Centro, Messejana e Mucuripe), os peixes frescos com maiores variações de preços são: cioba, sirigado e pargo. Nesses locais, a maior variação encontrada foi de 125%. No caso, o quilograma do peixe cioba, que foi encontrado de R$ 20, no Mercado São Sebastião, no Centro, e no Mercado da Barra do Ceará, enquanto que o mesmo peixe chega a R$ 45, no Mercado dos Peixes, no Mucuripe.

Segundo o presidente do Procon Fortaleza, Wellington Sabóia, os estabelecimentos não podem aumentar os preços justificando somente a alta procura desses produtos da Semana Santa. “O Código de Defesa do Consumidor proíbe a elevação de preços sem justa causa, o que pode ficar caracterizado como prática abusiva, passível de diversas penalidades, desde a interdição do local à multa que pode passar dos R$ 17 milhões”, disse.

Vinhos e espumantes

Entre os vinhos, é possível comprar três garrafas, de 750 ml, no estabelecimento mais barato, em comparação com o preço de uma garrafa no local mais caro, quando analisados a principal variação de preços neste segmento. É o caso do vinho tinto, de fabricação nacional, que pode sair por R$ 14,49, no Jangurussu (Regional 9), enquanto que o mesmo produto custa R$ 59,99, no Mucuripe (Regional 2), conferindo uma diferença de 314%.

Dicas:

  • Para os peixes frescos, o cuidado deve ser a conservação, pois devem estar bem armazenados e em gelo;
  • Verifique a aparência observando se os olhos estão brilhantes e as escamas bem presas ao corpo;
  • Observe se a pele do peixe é clara e uniforme;
  • Não devem existir manchas avermelhadas ou pontos escuros, indicando bolor, nem a presença de algum pó branco ou cinza na pele, indicando que o bacalhau foi mal conservado ou processado;
  • Procure conhecer a procedência do bacalhau e cuidado para não comprar peixe salgado no lugar de bacalhau;
  • Se houver divergência de preços entre o valor anunciado com o registrado no caixa, o consumidor deve pagar sempre o menor valor;
  • Fique atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição;
  • A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verificando se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto.

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