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Usina de dessalinização em Fortaleza: ‘Brasil não corre risco de ficar sem internet’, afirma ministro

Usina de Dessalinização em Fortaleza: Brasil não corre risco de ficar sem internet, afirma ministro

Foto: Divulgação

Em visita ao Grupo Cidade de Comunicação nesta quarta-feira (27), o ministro das comunicações, Juscelino Filho, concedeu entrevista exclusiva ao Jornal da Cidade e revelou que o principal entrave para a implantação da usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza – a possibilidade de deixar o país sem internet – já foi superado. Na área, passa uma rede submarina de cabos de fibra ótica. A entrevista completa, conduzida pela jornalista Bianca Saraiva, será exibida logo mais no Jornal da Cidade, às 19h15, na TV Cidade Fortaleza.

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O projeto da usina de dessalinização de Fortaleza será o maior do Brasil e terá capacidade para produzir um metro cúbico de água por segundo. Em um cenário futuro de escassez de água, a usina é uma alternativa para que não falte o recurso hídrico.

A iniciativa para construir a usina é liderada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), vinculada ao Governo do estado. A operação será feita por meio de parceria público-privada com o consórcio SPE Águas de Fortaleza, que venceu edital com investimento previsto de R$ 3,2 bilhões ao longo dos próximos 30 anos.

Ministro das comunicações em Fortaleza

Durante a agenda na capital cearense, o ministro Juscelino Filho ainda participou da Blitz da Telefonia Móvel, uma ação que está percorrendo o país para medir a qualidade da conexão ofertada pelas operadoras aos brasileiros. A iniciativa beneficia mais de 2,4 milhões de pessoas.

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“Idealizamos essa ação justamente a partir de demandas, de pedidos, que chegam ao Ministério das Comunicações, como reclamações da qualidade da banda larga móvel, da telefonia, em várias regiões do Brasil”, disse o ministro.

“Por isso, construímos esta política pública com a Anatel. Todo trabalho é feito em conjunto com as principais operadoras, que prestam serviços de telecomunicações, para que possamos entregar o melhor serviço ao consumidor final, da maneira mais rápida possível”, completou Juscelino Filho.

Após os testes, é gerado um relatório que aponta os problemas constatados e a Anatel notifica as operadoras para que elas apresentem uma solução para os usuários dentro de seis meses.

O programa ConectaBR traz parâmetros mais rigorosos de cobertura e de acesso à banda larga móvel para as que operadoras prestem um serviço de qualidade à população. Com ele, o índice de cobertura das prestadoras de serviço com níveis de qualidade adequados passou de 80% para 95%. Além disso, a velocidade mínima da internet passou a ser de 10 mbps para o 4G e de 100 mbps para o 5G.

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