O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, André Fernandes (PL), registrou na tarde desta segunda-feira (1º), um Boletim de Ocorrência na 4ª Delegacia de Polícia Civil, em Fortaleza, após o gabinete parlamentar ter sido alvo de ataques durante a manhã. O local é uma extensão do gabinete do deputado na Câmara Federal, em Brasília. André também oficiou o superintendente da Polícia Federal no Ceará sobre ocorrido.
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“Desde cedo fui aos órgãos competentes para que seja apurado e sem exceção sejam punidos na lei. Fui na Polícia Civil, entrei com uma notícia crime na Polícia Federal, oficiei o secretário de segurança pública do estado do Ceará e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira”, afirmou.
Em um vídeo gravado em frente ao escritório, o deputado disse ainda que não se sentiu intimidado pelo ataque e questionou a motivação para o ato citando o nome do grupo e lembrando que o coletivo é seguido por políticos do Partido dos Trabalhadores.
“O que mais me incomodou foi a certeza da impunidade de quem cometeu esses crimes porque um grupo denominado Levante Popular da Juventude, que é ligado ao PT e seguido por Lula e o grupo Levante Ceará, grupo regional é seguido por autoridades públicas como o governador Elmano de Freitas e a deputada federal Luizianne Lins, eles assumiram a autoria desse crimes e dentre os motivos eles colocaram que eu estou engajando seguidores para ser uma possível alternativa à prefeitura de Fortaleza. Se era uma tentativa de me intimidar não funcionou”, declarou.
Escritório de André Fernandes atacado em Fortaleza
O escritório político do deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, André Fernandes (PL), foi atacado na madrugada desta segunda-feira (1º), na capital. Um boneco com o rosto do parlamentar foi queimado pelo grupo Levante Popular da Juventude, por volta das 5h20 da manhã, na avenida Barão de Studart.
A associação, com cerca de 20 pessoas, pichou as paredes e banners do local de vermelho com a palavra “golpista”. Eles também gritavam “sem anistia”. Os responsáveis pelo ato estavam cobrindo os rostos e usando camisetas do Levante Popular e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Os manifestantes promoveram atos em frente às residências de políticos e personalidades da direita que, de acordo com suas perspectivas, participaram da tentativa de golpe de Estado que ocorreu na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. Os atos acontecem na data que marca 60 anos do Golpe Militar.
“Os alvos denunciados tiveram ligação direta com a elaboração da minuta ministerial que tentou permitir a intervenção federal, ou cumpriram papel ativo na mobilização e difusão da pauta nas redes sociais”, diz comunicado do grupo.
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