A lápide que homenageia a beata Maria de Araújo foi alvo de vandalismo em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, no último domingo (31). O túmulo no Cemitério do Socorro foi construído em honra à santa, mas não guarda os restos mortais dela, que foram furtados na década de 1930.

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A lápide foi alvo de uma tentativa de remoção. Segundo informações, o reparo já foi finalizado e a placa foi reformada. Pessoas que frequentam o local regularmente perceberam o ataque à peça, que chegou a ser destruída pelos vândalos.

Desde o furto em 1930, não se sabe o que houve com os restos mortais da beata. O pedido de um túmulo no cemitério de Juazeiro do Norte foi realizado por André Leal, devoto de Maria de Araújo, em agradecimento a uma benção concedida em janeiro deste ano.

O grupo Candieiros, que produziu um documentário sobre o furto dos restos mortais da beata, condenou o ato. “Uma grande falta de respeito com a imagem desta mulher que faz parte da nossa história e que sempre esteve ao lado do Padre Cícero”, escreveu nas redes sociais.

Túmulo da beata Maria de Araújo é alvo de vandalismo

Maria Magdalena do Espírito Santo de Araújo, mais conhecida como Beata Maria de Araújo, nasceu em 24 de maio de 1862 em Juazeiro do Norte, Ceará. Ela foi uma religiosa brasileira, que foi declarada beata pela devoção popular.

Maria de Araújo nasceu em uma família humilde, no antigo povoado de Juazeiro, que posteriormente se tornaria Juazeiro do Norte. Ela era analfabeta e desde cedo relatava ter visões. A beata foi uma figura próxima e de confiança do Padre Cícero, fundador de Juazeiro do Norte. Em 1889, Maria de Araújo teria recebido do Padre Cícero uma hóstia que supostamente se transformou em sangue em sua boca. Esse fenômeno teria se repetido durante dois anos, e a história atraiu a atenção de devotos, resultando nas primeiras romarias em homenagem à beata.

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