Neste domingo (7), familiares, amigos e admiradores iniciaram as homenagens ao renomado desenhista e escritor Ziraldo. O velório teve início às 10h, no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, e o sepultamento está programado para as 16h30, no Cemitério São João Batista, na zona sul da cidade. O momento será aberto ao público.
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Ziraldo faleceu na tarde de sábado (6), enquanto descansava em sua residência, aos 91 anos. Desde 2018, ele estava recluso devido a complicações de saúde, após sofrer três acidentes vasculares cerebrais. Ele deixa sua esposa e três filhos.
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Nascido em Caratinga, em Minas Gerais, Ziraldo Alves Pinto era o segundo de sete filhos e mostrou interesse e talento para o desenho ainda muito novo — aos 6 anos de idade, teve seu primeiro desenho publicado no jornal A Folha de Minas, em 1939. Sua mais icônica criação, o “Menino Maluquinho”, nasceu nos anos 1980 e inspirado em seu próprio filho. Um personagem cativante, que conquistou o coração de crianças e adultos, dando origem a um livro campeão de vendas e a um filme de grande sucesso nos cinemas brasileiros.
Sua obra virou internacional e foi traduzida para diversos idiomas, como inglês, espanhol, basco, alemão e italiano, e adaptada para diferentes formas de mídia, incluindo cinema, teatro e televisão. Além do “Menino Maluquinho”, Ziraldo criou outras obras de destaque, como “Flicts” (1969) e “O Bichinho da Maçã” (1982), que também encantaram leitores de todas as idades.
No entanto, em setembro de 2018, Ziraldo teve que dar uma “pausa”, pois foi acometido de um acidente vascular cerebral (AVC). Apesar disso, seu legado continua vivo, e seu estúdio, onde trabalhou por sete décadas, está sendo transformado no Instituto Ziraldo, preservando sua memória e contribuições para a cultura brasileira.
Na televisão brasileira, Ziraldo deixou sua marca com programas como “Um Menino Muito Maluquinho”, que apresentou 26 episódios ao longo de 2006, e “ABC do Ziraldo”, que contou com cinco temporadas e 189 episódios, sempre incentivando jovens e crianças a cultivar o hábito da leitura. Sua dedicação em promover a educação e o amor pelos livros deixou um impacto duradouro na sociedade brasileira.
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