Depois de ter sido incluído no inquérito das milícias digitais, o empresário Elon Musk, dono da rede X, o antigo Twitter, voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
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Em uma publicação, Musk chamou Moraes de ”ditador brutal”, falou em retirada dos funcionários do X do Brasil para um lugar seguro e em dump de dados, que é quando há a transferência ou cópia de um banco de dados de um sistema para outro.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes argumentou que o bilionário promoveu uma campanha de desinformação contra o Supremo e o Tribunal Superior Eleitoral e deixou bem claro: os provedores e serviços de mensagens privados devem respeitar a Constituição e a legislação brasileira.
O embate aumentou os apelos pela aprovação, na Câmara, da proposta que regulamenta as redes sociais. O texto já foi aprovado pelo Senado em 2020. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco disse que essa regulamentação é inevitável.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi no mesmo sentido. Considerou inadmissíveis os ataques de Musk ao Supremo e ressaltou a necessidade de aprovação da legislação sobre inteligência artificial. Essa proposta que está no Senado sob a relatoria do senador Eduardo Gomes, do PL.
O relator do texto na Câmara, deputado Orlando Silva, disse que fará um apelo na reunião de líderes inicialmente marcada para esta terça-feira (9) para que a proposta entre nos próximos dias na pauta do plenário.
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