A mulher admitiu armar uma emboscada junto com o amante para matar o homem. Até o momento, ela continua solta
Família de policial assassinado pela esposa cobra justiça sete anos após o crime
Há mais de sete anos, o policial civil José Cláudio Nogueira foi assassinado pela própria esposa no município de Senador Pompeu, no interior do Ceará. À época, ele se candidatava a vereador em Quixeramobim. Depois de todos esses anos, a família da vítima ainda aguarda que seja feita justiça, cobrando o desfecho do caso e a punição dos envolvidos.
“Eu considerava, por ser esposa do meu tio, como se fosse minha tia. O sentimento, quando aconteceu, foi difícil de acreditar, mas agora que temos prova e já sabemos tudo que aconteceu, só queremos que a justiça aconteça”, pontua um sobrinho de José Cláudio, que falou com a reportagem da TV Cidade Fortaleza.
O homem, que tinha 50 anos de idade, foi levado pela esposa ao local onde os outros suspeitos de envolvimento no crime estavam. Depois disso, abordaram o carro de José Cláudio e atiraram nele, em simulação de um assalto. Em seguida, a vítima passou cerca de 40 minutos agonizando, ainda vivo, sem que a mulher tenha prestado socorro ou chamado uma ambulância.
Família cobra justiça após policial ser assassinado pela esposa
Só foi pedida ajuda ao policial, de fato, quando os vizinhos deram conta do ataque. Quando a ambulância chegou, um delegado, que também se fez presente no local, convidou a mulher a acompanhar José Cláudio no veículo – “ele ainda está vivo, não vai acompanhar seu marido?” Ela então teria dito que precisava voltar para tomar um banho e só depois ir ao hospital. Conforme a investigação, a atitude suspeita dela nesse momento foi elemento importante nas apurações.
O sobrinho da vítima lembra que a viúva chegou a confessar que arquitetou o crime. “Não só confessou, como também tivemos a prova em áudio e visual que ela arquitetou por três meses”, conta. O ataque vinha sendo planejado com o amante dela.
“Ela falou que [o crime foi feito] porque tinha se apaixonado pelo Jackson, o amante dela, e que estava agindo por amor. Mas a gente sabe que não, porque depois de três dias do óbito do meu tio ela já foi na delegacia dar entrada nos direitos dele. No caso de pensão, seguro de vida que ele tinha, bens…”
Os familiares agora aguardam o julgamento, mobilizados com camisetas estampando o rosto da vítima. Eles lembram que, à época, três pessoas foram presas, mas hoje estão todas soltas. O caso aguarda análise da Justiça.
Outra familiar de José Cláudio clama que os suspeitos sejam responsabilizados. “A gente crê na justiça divina, e também acredita na daqui da Terra. As pessoas que vão participar, as pessoas da Justiça, a gente crê que sejam pessoas honestas, de boa índole, que dê tudo certo e que esses bandidos, esses marginais que tiraram a vida dele, que paguem pelos crimes que cometeram. A gente nunca vai deixar de sentir essa dor tão grande, mas vai amenizar um pouco quando a gente ver a justiça feita.”
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