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Febre Oropouche: saiba os sintomas da doença e cuidados

Ceará tem 122 casos confirmados de Febre Oropouche

Foto: Reprodução

Diante dos recentes casos de febre Oropouche no Brasil, os especialistas em saúde alertam para a necessidade de se prevenir contra os mosquitos vetores da doença. Manter os ambientes livres de criadouros e o uso de repelentes e telas de proteção são medidas relevantes.

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A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Casos e surtos foram relatados em outros países das Américas Central e Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

A transmissão da Febre Oropouche ocorre principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

Saiba o que é a febre oropouche

Segundo o Ministério da Saúde, existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença. No ciclo silvestre, os animais, como bichos-preguiça e macacos, são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

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Já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus.

Sintomas:

Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya.

Ao longo do tratamento, além dos cuidados de repouso e hidratação, é recomendável o uso de repelentes e a permanência em ambientes frescos para prevenir novas picadas e infecções.

Cuidados:

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