O padre Alexandre Paciolli vai para prisão domiciliar integral após a juíza Simone Dalila Nacif Lopes, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Friburgo, acolher um pedido da defesa dele. Segundo o GLOBO, a Justiça acolheu um pedido dos advogados do religioso, que alegou que ele precisa de repouso, cuidados de higiene e fisioterapia devido a uma cirurgia de grande porte na coluna, realizada em 20 de março.

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O padre foi preso no dia 3 de abril, no Ceará, após denúncias de crimes de estupro de vulnerável e importunação sexual cometidos no estado do Rio de Janeiro. Conforme denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), os casos ocorreram no município fluminense de Nova Friburgo.

O MP aponta ainda que a Arquidiocese do Rio de Janeiro já chegou a ser notificada em diversas ocasiões sobre crimes de natureza sexual cometidos pelo padre, apontando ainda que há outras investigações sendo tocadas sobre abusos que teriam sido praticados por Alexandre Paciolli.

O sacerdote foi preso em Fortaleza, a partir de ação da Promotoria de Investigação Penal de Nova Friburgo, em parceria com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Nova Friburgo e com a Delegacia de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil do Ceará.

Padre preso no Ceará

Conforme o Ministério Público, o padre se utilizou da “ingenuidade e da fé da vítima, sob o pretexto de estar sentido fortes dores, e passou a praticar atos libidinosos contra ela”. Ainda segundo o órgão, a vítima não ofereceu resistência, uma vez que tinha o padre como “sagrado protetor”.

O homem já foi reitor da Igreja da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), além de também já ter sido responsável pela Igreja de São José, localizada no Rio de Janeiro.

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