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Projeto que inclui curso de Manobra de Heimlich na rede municipal de saúde é aprovado em Fortaleza

Projeto de Lei que inclui curso de Manobras de Heimlich na rede municipal de saúde é aprovado em Fortaleza

Foto: CMFor

A Câmara Municipal de Fortaleza aprovou em redação final, nesta quinta-feira (11), o projeto de lei que inclui curso de Manobra de Heimlich na rede municipal de saúde. A proposta segue para a sanção do prefeito José Sarto (PDT).

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O projeto de lei, de autoria do vereador Danilo Lopes (PSD), institui na capital a realização de cursos e treinamentos da Manobra de Heimlich obrigatórios destinados, especialmente, às gestantes em período de pré-natal. As aulas devem ser ministradas por equipes interdisciplinares ou agentes comunitários de saúde.

Após a publicação da lei, as instituições de saúde pública terão o prazo máximo de 90 dias para implementar o curso. O conteúdo das aulas e a carga horária mínima ainda serão estabelecidos por um ato próprio, a ser editado pela Secretaria Municipal de Saúde.

“Acreditamos que o prefeito sancione, pois é um projeto importante para a saúde pública, já que vemos diariamente reportagens de bombeiros e policiais salvando crianças pequenas que estão engasgadas, até mesmo bebês. Então, considerando isso, propusemos que acontecesse um treinamento das agentes comunitárias de saúde ou das técnicas de enfermagem, para que elas, rotineiramente, orientem as gestantes sobre como fazer a manobra. Elas seriam disseminadoras nas comunidades, porque às vezes o tempo que demora para que o bombeiro chegue e atenda o caso de engasgo, pode fazer com que a criança venha a óbito. O nosso objetivo é o treinamento e a disseminação dessa técnica nas comunidades” declarou o vereador Danilo Lopes ao Portal GCMais.

Projeto que inclui curso de Manobra de Heimlich em Fortaleza

A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros aplicada em casos de emergência por engasgo, provocado por qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar.

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Para executar a técnica em bebês, utilizam-se as mãos em para fazer pressão sobre a área do diafragma da criança engasgada, o que provoca uma tosse forçada, que faz com que o objeto seja expluso das vias aéreas. Além das mortes, outras consequências graves podem derivar dos engasgos e da falta de oxigenação no cérebro.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), cerca de 84% dos casos de asfixia por aspiração ocorrem em crianças menores de 5 anos.

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