A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) concluiu que o universitário Luan Alves Oliveira Aragão, morto em novembro do ano passado, foi executado por engano. A investigação aponta que ele teria sido confundido com um desafeto dos suspeitos.
Dois homens foram presos nesta quarta-feira (10), em Sobral, suspeitos de envolvimento no crime, que ocorreu no município de Meruoca. O estudante era piauiense, mas morava no município cearense, onde estudava e atuava como técnico de radiologia. Ele era concursado e trabalhava no Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral.
As prisões foram efetuadas a partir de mandados de prisão preventiva, expedidos contra os dois suspeitos, de 24 e 27 anos de idade. O primeiro alvo, de 37 anos, já possuía passagens pela polícia por extravio de documentos, incolumidade pública e uso de drogas. O suspeito de 24 anos foi capturado em seguida.
Os suspeitos de envolvimento no caso do universitário morto, confundido com um desafeto, foram levados para a Delegacia Municipal de Sobral e agora estão à disposição da Justiça.
Casos
Casos semelhantes são noticiados com alguma frequência no estado do Ceará. No último mês, um professor foi assassinado dentro da própria residência após ser confundido por criminosos, na cidade de Itatira, na madrugada do dia 12 de março. Identificado como Mardonio dos Santos Sousa, ele tinha 28 anos, era casado e tinha um filho.
Em outra ocorrência, registrada em dezembro do ano passado, um homem de 31 anos foi executado a tiros no bairro Siqueira, em Fortaleza, após ser interrogado por criminosos integrantes de uma facção criminosa. O indivíduo, que segundo a família não tinha qualquer envolvimento com atividades ilícitas, estava indo trabalhar e foi interceptado pelo grupo. Os parentes afirmam que ele só pode ter sido confundido com outra pessoa.
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