Instituição mantém uma recomendação neutra para as ações do Banco do Brasil, enquanto sugere a compra das ações do Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) do mesmo setor
Banco do Brasil (BBAS3) deve lucrar R$ 9,4 bilhões no primeiro trimestre de 2024
Em relatório sobre as perspectivas para os resultados dos bancos nos três primeiros meses de 2024 (janeiro, fevereiro e março), especialistas do Safra apontam que o Banco do Brasil (BBAS3) deve apresentar “indicadores positivos, porém, as variáveis móveis podem retomar a centralidade das atenções”. Apesar disso, o Safra reconhece que o banco tem conseguido manter resultados sólidos.
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“Esperamos outro resultado positivo, embora novamente com alguns impactos na formação de capital no trimestre. Esperamos que o Banco do Brasil registre lucro estável no trimestre, em R$ 9,44 bilhões (ROE de 22,1%), com o Banco Patagonia novamente representando 6% do NII ou 11% do lucro líquido, o que deve impactar diretamente o crescimento do valor contábil devido aos impactos cambiais”, afirmou a casa.
A instituição mantém uma recomendação neutra para as ações do Banco do Brasil, enquanto sugere a compra das ações do Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) do mesmo setor.
No caso do Itaú, o Safra destaca que a “consistência deve ser mantida” e que o banco provavelmente continuará mostrando uma trajetória positiva de lucros, sem grandes alterações nas tendências recentes.
“Espera-se que o total de empréstimos aumente sequencialmente (+0,8% em termos trimestrais), enquanto o NII deverá diminuir ligeiramente devido à sazonalidade desfavorável no primeiro trimestre, apesar de um desempenho ainda bom numa base anual”, observa a casa.
Banco do Brasil (BBAS3) deve lucrar R$ 9,4 bilhões
Quanto ao Bradesco, que tem passado por uma série de mudanças internas, o Safra indica que a dinâmica entre lucros e perdas ainda está sob pressão, e a qualidade dos ativos deve permanecer como ponto de interesse principal.
“Como se espera que a linha de base dos lucros de 2024 fique próxima de R$ 18,5 bilhões (no ponto médio do guidance), o primeiro trimestre não deve trazer surpresas, com resultados próximos a R$ 4 bilhões (ROE de 9,8%), +37% no trimestre e -queda de 8% na base anual. As receitas provavelmente serão pressionadas devido a spreads mais baixos, uma base de comparação ainda difícil e uma queda de 2% em empréstimos em termos homólogos, enquanto os custos deverão atingir um nível mais elevado após a implementação do novo plano estratégico”, completa.
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