A demolição do Edifício São Pedro, em Fortaleza, foi liberada por auditores do Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (17), depois de 12 dias de embargo por risco aos trabalhadores. A obra havia sido paralisada no dia 5 de abril.
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Durante uma fiscalização realizada no início do mês pelos auditores do Ministério do Trabalho, foi observado que os trabalhadores que atuavam nas atividades de demolição do local estavam expostos a diversos riscos, ocasionando no pedido de embargo.
Um dos pontos destacados pelos técnicos como um risco para os trabalhadores era a operação de uma máquina retroescavadeira suspensa por um guindaste no telhado do prédio, que arriscava desabar.
Os auditores visitaram o canteiro de obras na manhã desta quarta-feira (17) e constataram que foram implementadas medidas de prevenção de riscos. A retroescavadeira foi removida do teto e foram tomadas medidas preventivas contra a queda de materiais em pedestres e veículos nas vias próximas.
Segundo Klênio Lima, auditor fiscal do Trabalho responsável pelo embargo e agora pela liberação da demolição, a empresa adotou todas as medidas necessárias para que o processo possa continuar com segurança.
“Resguardar a integridade física dos trabalhadores, como também das pessoas que circulavam na região, era fundamental. A empresa cumpriu tudo que foi pedido no Termo de Embargo e está liberada para voltar a trabalhar normalmente. Essas medidas evitarão acidentes de trabalho grave ou até com morte, não apenas dos trabalhadores, mas das pessoas que circulam no entorno da obra”, ressaltou o auditor fiscal.
Com a liberação do embargo, as obras podem ser retomadas imediatamente pela empresa responsável pela demolição.
Demolição do Edifício São Pedro
No início de março, o prefeito de Fortaleza, José Sarto, anunciou que o Edifício, localizado na Praia de Iracema, em Fortaleza, seria demolido por “grande risco de desmoronamento”.
“Diante da falta de intervenções por parte dos proprietários e do decreto do Governo do Estado revogando a declaração de interesse público do imóvel, a situação exige providências, sob pena de colocar mais vidas em risco. Por todas essas razões, a Prefeitura tomou a decisão de fazer imediatamente, por conta própria, a demolição do prédio e cobrar dos proprietários o ressarcimento pelos custos desse serviço”, publicou o gestor municipal.
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