CERIIMÔNIA

Entrega da Medalha Iracema 2024 acontece nesta quinta-feira (18), em Fortaleza

Celebração acontece no Teatro São José, às 19h

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18 de abril de 2024
Portal GCMAIS

Nesta quinta-feira (18), a Prefeitura de Fortaleza realizará a entrega da Medalha Iracema 2024, a maior comenda do Poder Executivo Municipal. A celebração acontece no Teatro São José, em Fortaleza, às 19h, e faz parte da programação do aniversário da cidade, que completou 298 anos.

Entrega da Medalha Iracema 2024 acontece nesta quinta-feira (18), em Fortaleza
Foto: Reprodução/Twitter Sarto

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Neste ano, a Medalha Iracema homenageia o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Teodoro Silva Santos, a empresária Maria Consuelo Leão Dias Branco, o arquiteto, compositor e poeta Fausto Nilo Costa Júnior e a bailarina e diretora-geral do Instituto Katiana Pena, Katiana Pena Morais.

Homenageados com a Medalha Iracema 2024

Teodoro Silva Santos

Nascido em Juazeiro do Norte, Teodoro Silva Santos é o quinto cearense a tomar posse como magistrado do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). “Foi uma trajetória longa, pavimentada pela luta, dedicação, esforço e fé em Deus”, relembra o ministro. Vindo de uma família humilde e tendo 18 irmãos, Teodoro soube desde jovem que precisaria estudar para vencer diversos obstáculos na vida. “Quando terminei o ensino médio, decidi vir para Fortaleza. Sempre fui destemido, com fé em Deus e com as orientações do padre Cícero”.

Em Fortaleza, Teodoro ingressou na Academia da Polícia Militar e realizou a formação de sargento. Em seguida, foi aprovado no curso de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor), onde hoje também é professor da disciplina de Processo Penal. Após a conclusão do ensino superior, foi delegado de polícia do estado de Rondônia, de 1988 a 1993, e promotor de justiça do Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) de 1993 a 2011, quando ingressou na magistratura como desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE)

Para o ministro Teodoro, Fortaleza é uma cidade acolhedora, onde ele teve a honra de fazer carreira e também onde formou sua família e viu os dois filhos, Matheus e Davi Teodoro, crescerem. “Eu agradeço, de coração, à comissão que me escolheu para receber a comenda. Fui agraciado, há quase uma década, com o título de cidadão de Fortaleza. Então, sou juazeirense, mas também fortalezense, um filho adotivo da terra da Iracema dos lábios de mel”.

Maria Consuelo Leão Dias Branco

Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco é presidente do Conselho de Administração da M. Dias Branco, na qual já exerceu a vice-presidência executiva, entre 2003 e 2006. A empresária é uma das homenageadas deste ano da Medalha Iracema, honraria que homenageia nomes que contribuem para o desenvolvimento de Fortaleza.

Tendo iniciado suas atividades profissionais ainda jovem, como docente, desenvolveu um papel social importante que a levou a ser presidente da Associação Internacional de Caridades São Vicente de Paulo e atualmente coordena projetos ligados à educação ambiental promovidos por oficinas, palestras e cursos para crianças e adolescentes.

Maria Consuelo cresceu em Fortaleza, onde construiu laços e memórias. Muito nova conheceu seu marido Ivens Dias Branco, um dos fundadores de uma das maiores empresas do Nordeste, a M. Dias Branco. Segundo ela, “a trajetória da M. Dias Branco, está intimamente ligada com a história de Fortaleza, desde que o meu sogro, Manuel Dias Branco, decidiu fixar raízes nesta cidade”.

Fausto Nilo Costa Júnior

Quando Fausto Nilo Costa Júnior chegou em Fortaleza para estudar, vindo de Quixeramobim, a cidade tinha em torno de 200 mil habitantes. Passados 69 anos, aproximadamente 600 canções e a criação de diversos projetos que lhe tornaram uma presença marcante na arquitetura da cidade, ele se considera também fortalezense.

Fausto deixou a cidade natal em 1955, aos 11 anos de idade, e, na Capital, entrou para o Liceu do Ceará. Era o tempo de jogar bola de meia nas calçadas do bairro José Bonifácio e brincar em festas de São João nas pracinhas. Depois veio a descoberta do cinema de arte a um quarteirão de casa e, em seguida, o ingresso na primeira turma da recém criada Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Nos percursos da boemia, Fausto se estendia para além do bairro, frequentando locais como o Bar do Anísio, na Beira-Mar. Famoso ponto de encontro de jovens artistas na época, o bar é considerado berço de muitos sucessos do Pessoal do Ceará, turma que contava com nomes como Ednardo, Fagner, Belchior, Augusto Pontes, Rodger Rogério e o próprio Fausto Nilo. O grupo despontaria no cenário cultural brasileiro ainda na década de 1970. No Bar do Anísio, os amigos ouviam as canções uns dos outros e criavam juntos. Simultaneamente, formava-se o arquiteto e o músico.

A primeira composição de Fausto Nilo gravada em disco foi interpretada pelo conterrâneo Fagner: “A canção Fim do Mundo”, parceria dos dois, que entrou para o compacto “Cavalo Ferro”, de 1972. Era apenas o início de uma extensa produção.

Katiana Pena Morais

Katiana Pena, nascida e criada no Bom Jardim, toma na dança o impulso para abrir as portas do mundo ao bairro, transformando realidades através da arte. Com o Instituto Katiana Pena (IKP), já impactou aproximadamente seis mil crianças e sonha com um mundo em que todos saibam que “Favela não é o problema, Favela é solução”.

Quando os pais dela vieram de Quixadá e fizeram morada em Fortaleza, a vida era de pouca fartura e muitas privações. Dona Maria Afonso da Pena Morais trouxe do interior a esperança em dias melhores. Queria dar uma vida boa aos oito filhos que vingaram, dos 19 que tiveram, mas a lida continuou “sofrida e desafiadora”.

Para tentar aliviar a fome, a mãe de Katiana botava os filhos para trabalhar. Coube a ela, com o tamanho de seus cinco anos, levar para vender pelas ruas dos arredores uma bacia de legumes plantados em casa. E também encontrar, na busca de vias mais propícias ao diminuto comércio, outro caminho, a exuberante lona do circo.

Para além das cores e do brilho, o Circo Escola Bom Jardim provia alimentação, e a merenda dava forças para que Katiana passasse os dias, se dedicasse a arte e se estendesse ao (aparentemente) impossível, no picadeiro. Era contorcionista. Passou seis anos no projeto social, pelo circo se apresentou pela primeira vez e dali também veio o primeiro cachê.

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