A PF iniciou uma investigação que culminou na prisão de 12 pessoas e na apreensão de bens, como computadores, carros de luxo e joias.
Entenda como funcionava banco criado por facção para lavar dinheiro do tráfico
A Polícia Federal desmantelou um banco utilizado por grupos criminosos de facção para lavar dinheiro do tráfico internacional de drogas. Denominado First Capital Bank, a instituição operava ilegalmente e movimentou mais de R$ 50 milhões entre 2022 e 2023. Após uma denúncia anônima em 2022, a PF iniciou uma investigação que culminou na prisão de 12 pessoas e na apreensão de bens, como computadores, carros de luxo e joias.
Entenda a operação do banco de facção em prol do tráfico
A operação revelou um esquema sofisticado de tráfico de drogas, onde pescadores locais eram contratados para transportar cocaína em barcos pesqueiros com fundos falsos. A droga era destinada à Europa e à África, e o dinheiro resultante da venda era lavado pelo banco criminoso. Os proprietários do banco recrutavam pessoas físicas e jurídicas para realizar movimentações financeiras milionárias, muitas delas laranjas ou empresas de fachada.
Os documentos indicam que Regiane Pereira de Oliveira é a principal sócia do banco, enquanto Nelson Piery da Silva e Nailton Rodrigues Coelho atuavam como operadores do mercado financeiro. Regiane, Piery e Nailton foram alvo de uma operação anterior da PF em Minas Gerais, também por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O banco, apesar de ativo na Receita Federal, nunca foi autorizado a funcionar pelo Banco Central e não é reconhecido pela Febraban.
A PF ressalta a importância estratégica do Pará para o tráfico internacional de drogas, especialmente devido à sua extensa costa e rotas de escoamento. Cidades como Curuçá são frequentemente utilizadas pelos traficantes devido à dificuldade de fiscalização. A investigação continua para identificar a origem dos recursos e os envolvidos no esquema.
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