Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último trimestre de 2023 apontam que 3,4 milhões de pessoas possuem algum grau de insegurança alimentar no Ceará. A pesquisa informa que mais da metade dos lares cearenses têm acesso a alimentos suficientes. Em contrapartida, esse número representa 35,1% dos domicílios no Estado.
A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) classifica nos níveis leve, moderada e grave a indisponibilidade de alimentos em quantidade e qualidade adequada. De acordo com a pesquisa, 2.1 milhões de cearenses estão na categoria leve; significando que os moradores se preocupam com a falta de alimentos no futuro.
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A insegurança alimentar moderada representa 7,7% da população, cerca de 724.000 pessoas ou 245 mil domicílios. Caracteriza esse nível moradores, principalmente adultos, que passaram a conviver com restrição na quantidade de alimentos. Já o nível grave é a realidade de 546 mil pessoas no Ceará, de acordo com as estimativas da pesquisa. Em suma, mais de 1.2 milhão de cearenses estão nas categorias moderada e grave.
Insegurança alimentar no Brasil apresenta queda
A Pnad Contínua de 2023, em comparação com a mesma pesquisa de 2018, apresenta uma diminuição, em nível nacional, nos índices de insegurança alimentar em todos os níveis. No entanto, os números ainda são preocupantes. Em 2023, 4,1% dos domicílios brasileiros tinham moradores em situação de insegurança alimentar grave, 5,3% no nível moderado e 18,2% na categoria leve.
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Regiões Norte e Nordeste têm os maiores índices de insegurança alimentar
As duas regiões possuem as maiores taxas de insegurança nos três níveis. Enquanto nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam índices de 83,4%, 77% e 75,7%, respectivamente, a proporção para o Norte e Nordeste é de 60%.
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