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Morte de funcionário no IJF: testemunhas afirmam que autor do crime entrou outras vezes no hospital após demissão

Três meses depois: confira o que se sabe sobre o caso do homem que decapitou funcionário no IJF

Foto: Reprodução

Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil do Ceará afirmam que o homem preso suspeito da morte de um funcionário dentro do Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, já tinha entrado no hospital outras vezes após ser demitido. Francisco Aurélio foi capturado pelas forças de segurança na última terça-feira (23), mesmo dia em que cometeu o crime.

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De acordo com depoimentos de terceirizado da mesma empresa em que trabalhavam os envolvidos no caso, Aurélio tinha o costume de visitar o IJF após ser desligado da empresa. A testemunha ficou sabendo após o crime que o homem já teria ido outras vezes ao local.

Imagens capturadas pelas câmeras de segurança mostram o suspeito entrar no Instituto Doutor José Frota sem dificuldade, por uma catraca, poucos minutos antes de cometer o assassinato. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) informou que ele entrou no hospital por meio do reconhecimento facial, que ainda constava no sistema da unidade de saúde mesmo com ele tendo sido demitido há quase dois anos.

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Quando questionado pela polícia, o funcionário, que ocupa um cargo de chefia na empresa, garantiu que o Departamento Pessoal do hospital, que é responsável pela biometria facial, foi comunicado sobre a demissão de Aurélio. Ele ainda garante que só tomou conhecimento que os dados de reconhecimento do ex-funcionário continuavam no sistema após o ocorrido.

Morte de funcionário do IJF

Uma copeira do IJF também informou à Polícia Civil que viu Francisco Aurélio no hospital, após a sua demissão. Porém, segundo a funcionária, ele estava no local sob a condição de paciente e teria falado para outras pessoas que estava internado, pois havia sofrido um tiro de raspão em um assalto.

A assessoria do Instituto Doutor José Frota foi questionada sobre as falas das testemunhas. Contudo, o órgão informou que não irá se manifestar durante a investigação policial.

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