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Síndrome respiratória que matou mais crianças do que a Covid-19 traz alerta no Ceará

Casos de síndrome respiratória aguda em crianças superam o de Covid-19 no Ceará

Foto: Reprodução

O número de casos de síndrome respiratória aguda – causada pelo vírus sincicial respiratório – , em crianças, é maior que o de Covid-19 no Ceará. De acordo com a Fiocruz, no Ceará, os casos representam quase 58%  das ocorrências. Também superam o coronavírus em mortes de crianças com até dois anos de idade.

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No último boletim Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz chama a atenção para alta nas internações por síndrome respiratória aguda grave, causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório e a influenza a, o vírus da gripe.

“É um vírus bastante comum que afeta principalmente nossas crianças, principalmente aquelas com menos de dois anos. Ele pode causar uma síndrome respiratória aguda. Na criança ele pode causar um quadro de bronquiolite, nas menores de dois anos. É um quadro bem semelhante ao que as nossas crianças tinham quando eram infectadas pela covid-19”, explica o infectologista Luan Victor Lima.

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Sintomas e cuidados com a síndrome respiratória aguda em crianças

Os sintomas são praticamente os mesmos da gripe comum, mas é preciso ter bastante atenção principalmente com as crianças. Nos primeiros sintomas levar logo a uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. “Os principais sintomas são febre, coriza, tosse, espirro. Só que algumas crianças, por algum motivo, evoluem para um quadro mais grave de falta de ar precisando algumas vezes usar oxigênio, complementa Luan Victor.

O vírus sincicial acomete principalmente crianças com menos de dois anos de idade. Os casos tem se agravado. A média diária de atendimento nas Upas de Fortaleza, por exemplo, chega a 1.174 pacientes. É necessário alguns cuidados básicos para evitar a circulação do vírus.

“A vacinação ajuda a prevenir. Aquelas crianças que estão infectadas é importante de frequentar a escola durante a infecção para não passar para outras crianças e aumentar os casos ainda mais”, reforça o médico infectologista, Luan Victor Lima.

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