Réus já saíram presos do Fórum Clóvis Beviláqua, sendo levados diretamente para o presídio
Quatro policiais são condenados por morte de frentista em Fortaleza
Os quatro policiais militares acusados pela morte do frentista João Paulo Sousa Rodrigues, em Fortaleza, foram condenados pela Justiça do Ceará. Os réus foram sentenciados a penas que variam de 36 a 40 anos de prisão com execução imediata das penas.
Os PMs Haroldo Cardoso da Silva, Francisco Wanderley Alves da Silva, Antônio Barbosa Júnior e Elidson Temóteo Valentim haviam sido denunciados pelo Ministério Público do Estado em dezembro de 2015.
Durante a sessão do júri, o promotor de Justiça Marcus Renan Palácio sustentou as teses de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe; ocultação de cadáver; roubo qualificado pela violência e grave ameaça, majorado pelo concurso de pessoas; além de organização criminosa.
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O sargento Haroldo Cardoso da Silva foi sentenciado a 40 anos e 9 meses de reclusão, além de 150 dias-multa. Já o cabo Francisco Wanderley Alves da Silva e os soldados Antônio Ferreira Barbosa Júnior e Elidson Temóteo Valentim foram sentenciados, cada, a 36 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão, além de 150 dias-multa.
Policiais condenados por morte de frentista em Fortaleza
A vítima foi vista pela última vez no dia 30 de setembro de 2015. Na ocasião, o homem foi abordado pelos quatro PMs quando se dirigia até o posto de combustíveis em que trabalhava. No decorrer da ação, o frentista foi algemado e colocado dentro da viatura, onde, segundo as investigações, teria sido torturado e depois assassinado. O corpo da vítima nunca foi encontrado.
Conforme denúncia do MP do Ceará, o crime teria sido cometido a pedido do empresário Severino Almeida Chaves, dono do posto de combustíveis em que João Paulo trabalhava, no bairro Parque Santa Rosa, em Fortaleza. Severino teria desconfiado que o frentista estaria sugerindo a criminosos da região que assaltassem o local. Denunciado pelo Ministério Público em fevereiro de 2018, o empresário, porém, foi impronunciado pela Justiça, que alegou ausência de provas de sua participação.
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Morte de frentista no Ceará em 2015
O crime ocorreu há quase nove anos, quando o frentista se deslocava em uma motocicleta ao posto de combustível onde trabalhava. Câmeras de segurança flagraram ele sendo abordado por policiais em uma viatura e depois entrando em um veículo, pertencente a um PM. Depois, o jovem não foi mais visto.
João Paulo trabalhou em um posto de combustíveis roubado cinco vezes, em Maracanaú. Em fevereiro de 2015, ele trocou de estabelecimento e começou a trabalhar no bairro Parque Santa Rosa em um posto de propriedade de Severino Almeida Chaves, conhecido como “Ceará”.
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