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Suplente de vereador assassinado no Crato temia ser alvo de “crime político”

Suplente de vereador assassinado no Crato temia ser alvo de "crime político"

Foto: Reprodução

Uma coletiva de imprensa na Câmara Municipal de Crato reuniu integrantes do grupo de oposição. O momento foi liderado pelo deputado estadual Aloízio Brasil, que é pré candidato a prefeito e amigo do suplente de vereador Erasmo Morais, assassinado com tiros de fuzil na última terça-feira (7) no Crato.

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“O Erasmo não responde mais a nenhum processo porque ele assumiu como vereador então o que Erasmo vinha ultimamente era extremamente atuante  contra várias situações administrativas contra uma empresa de água que está tendo cobranças muito elevadas diante de várias reclamações da população, denúncias de ação popular contra a gestão do município inclusive assinada por minha pessoa em comum com ele. Então em nenhum momento nós citamos o nome do prefeito”, disse o deputado estadual, Aloízio Brasil (União Brasil).

Em requerimento apresentado na Assembleia Legislativa, Aloísio Brasil solicitou com urgência a instalação de uma força tarefa da Secretaria da Segurança Pública do Estado para investigar o assassinato do suplente de vereador.  O parlamentar também solicitou segurança pessoal para ele e outros membros do grupo de oposição.

A morte de Erasmo Morais ganhou ainda mais repercussão depois da divulgação de um vídeo no qual durante uma sessão na Câmara de Crato o suplente assumiu interinamente uma vaga entre setembro do ano passado e janeiro deste ano. Durante discurso no Plenário, Erasmo afirma que caso fosse assassinado a motivação seria política.

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O prefeito de Crato José Ailton Brasil se pronunciou por nota repudiando qualquer ligação do nome dele ao assassinato do suplente de vereador.  Sem citar nomes o prefeito disse que iria acionar na Justiça os responsáveis por tais ilações. Mesmo sem ter sido citado como participante do crime, o deputado Osmar Baquit saiu em defesa do prefeito de Crato durante sessão desta quarta-feira da Assembleia Legislativa.

“O prefeito José Ailton é um homem sério que todo Crato conhece. Não tem acusação, mas tem ilação de perseguição e isso é triste, feio, nós estamos aqui nos aproximando de um período eleitoral que ninguém pode jogar a honra das pessoas na lata do lixo. A política tem que apurar e punir severamente quem cometeu esse crime independente do passado do vereador que não está em jogo agora”, o deputador Osmar Baquit.

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