O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar um Bolsa Família extra nesta quarta-feira (15). O benefício deve variar entra R$ 600 e R$ 1200 mensais para os beneficiários. A medida foi antecipada pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, durante entrevista.
A ajuda seria destinada a pessoas que ainda não estão inscritas no Bolsa Família e seriam incluídas em uma folha de pagamento extra. As famílias seriam acrescentadas ainda no pagamento de maio, antes da data regular de junho.
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Bolsa Família extra: saiba quem tem direito
O Bolsa Família Extra seria pago às pessoas desabrigadas por causa das enchentes no Rio Grande do Sul. O ministro do Governo Lula, Wellington Dias, destacou que a urgência visa atender as famílias que estão sofrendo no estado gaúcho. “Preencheu o requisito? A gente não vai esperar a data de junho“, afirmou o ministro na entrevista à Globo News.
Wellington Dias explicou ainda que a orientação é acelerar o processo de inclusão no Cadastro Único (CadÚnico), que é essencial para acessar o Bolsa Família.
Cerca de 80 mil pessoas que estão em abrigos e 530 mil em casas de famílias acolhedoras devem receber o Bolsa Família extra.
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Governo Lula deve ser voucher de R$ 5 mil
O Governo Federal também deve anunciar ainda nesta quarta-feira um voucher de R$ 5 mil para cada família desabrigada. O valor seria destinado a compra de material de construção, eletrodomésticos, móveis e outros itens. Mas o governo estuda não fazer restrições.
Inicialmente, foi divulgado que o voucher seria de R$ 3 mil, depois passou para R$ 5 mil e fontes do Governo Federal sinalizam que o auxílio pode ser ainda maior. A palavra final do valor ficará com o presidente Lula.
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Lula voltará ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou na segunda-feira (13) que planeja anunciar medidas para pessoas físicas e visitar o Rio Grande do Sul novamente na quarta-feira (15). “Vamos nos preparar, porque eu quero anunciar uma série de medidas para as pessoas físicas, para que as pessoas que perderam suas coisas, que precisam comprar algo, recebam um recurso da União para que possam começar a repor parte daquilo que perderam”, afirmou.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na reunião que o estado do Rio Grande do Sul vai poder suspender o pagamento de sua dívida pública com a União por três anos. Ao final deste período, de acordo com o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, os juros que incidiriam sobre o estoque dessa dívida não serão cobrados.
Segundo ele, a medida vai gerar economia de R$ 11 bilhões, que poderão ser direcionados pelo governo gaúcho para investimentos na reconstrução da infraestrutura destruída pelos efeitos das chuvas que caem sobre a região desde o final de abril. Ao apresentar as medidas relacionadas à dívida do Rio Grande do Sul com a União, Haddad explicou que as ações foram discutidas com o governador do estado e sua equipe desde a última quinta-feira (9) e que elas fazem parte de um rol de muitas que ainda serão anunciadas em benefício da população gaúcha.
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