ALEGAÇÃO DE INSANIDADE

Justiça suspende julgamento de educador físico acusado de matar a esposa na frente do filho

O caso iria a júri no dia 22 deste mês, mas a defesa entrou com pedido de insanidade mental, o que pode torná-lo inimputável

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16 de maio de 2024
Portal GCMAIS

O julgamento do educador físico Antônio Márcio Ribeiro Parente e Silva, suspeito de matar a própria esposa, foi suspenso pela Justiça após a defesa fazer alegação de insanidade mental. A data do julgamento estava marcada para 22 de maio, próxima quarta-feira. Com isso, a alegação feita pela defesa terá que ser avaliada antes que o julgamento volte a ser marcado. A decisão é desta quarta-feira (15) e parte do juiz Fábio Rodrigues Sousa.

Justiça suspende julgamento de educador físico acusado de matar a esposa na frente do filho
Foto: Reprodução

Ele é acusado de matar a esposa a facadas dentro de casa, na frente do filho, em 31 de janeiro deste ano. O homem foi preso em flagrante, mas o caso ainda precisa ser analisado judicialmente. Ele vai a júri popular, conforme decidido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE).

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O julgamento já havia sido adiado anteriormente: teria acontecido em 30 de abril, mas foi remarcado para 22 de maio pela Justiça.

A defesa pede ainda que o homem seja transferido para o Hospital Geral e Sanatório Penal Professor Otávio Lobo (HGSPPOL), já que ele está em um presídio comum. Se confirmada a insanidade, o caso pode se tornar inimputável, isto é, isento de pena.

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O crime

No dia 31 de janeiro, Antônio Márcio matou a esposa, Cristiane Lameu e Silva, de 45 anos, dentro da residência do casal, no bairro Luciano Cavalcante, em Fortaleza. O filho dos dois, de 11 anos de idade, presenciou a cena. O educador físico foi preso em flagrante e confessou o crime de feminicídio às autoridades.

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) oficializou a denúncia à Justiça no dia 6 de fevereiro. Posteriormente, foi marcada a audiência de instrução. O caso seria julgado pelo Júri Popular, mas a irmã do réu requereu um incidente de insanidade mental de Antônio Márcio, adiando o julgamento.

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