FORTALEZA

MP contesta laudo médico de insanidade de educador físico acusado de matar a esposa

O homem foi preso em flagrante, após o crime, mas o caso ainda precisa ser analisado judicialmente

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22 de maio de 2024
Portal GCMAIS

O Ministério Público contestou o laudo médico que havia sido apresentado pela defesa do educador físico Antônio Márcio Ribeiro Parente e Silva, suspeito de matar a própria esposa. O documento em questão alegava insanidade do suspeito no momento do ocorrido, pontuando que ele estava “incapaz de contrlar as próprias ações”.

MP contesta laudo médico de insanidade de educador físico acusado de matar a esposa
Foto: Reprodução

O caso aconteceu em 31 de janeiro, quando Cristiane Lameu e Silva, de 45 anos, foi assassinada dentro da residência do casal, no bairro Luciano Cavalcante, em Fortaleza. O filho dos dois, de 11 anos de idade, presenciou a cena. O educador físico foi preso em flagrante e confessou o crime de feminicídio às autoridades.

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Conforme o entendimento do MP, o documento apresentado tomou como base apenas os depoimentos prestados pelo próprio réu e pela irmã dele, sem comprovação de que ele sofre de problemas de saúde mental. Com isso, o Ministério Público solicita a realização de um novo exame pericial.

O julgamento de Antônio Márcio, que estava marcado inicialmente para 30 de abril, foi remarcado para 22 de maio pela Justiça. No entanto, depois disso, no último dia 15 de maio, o julgamento foi suspenso, após a defesa apresentar alegação de insanidade mental. A suspensão veio para que a alegação fosse avaliada, antes de o julgamento ser realizado. A nova data ainda deve ser divulgada.

O homem foi preso em flagrante, após o crime, mas o caso ainda precisa ser analisado judicialmente. Ele vai a júri popular, conforme decidido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE).

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A lei prevê que, com a confirmação de insanidade, a pessoa acusada pode se tornar inimputável, isto é, isenta de pena na Justiça.

A defesa pede ainda que o homem seja transferido para o Hospital Geral e Sanatório Penal Professor Otávio Lobo (HGSPPOL), já que ele está em um presídio comum.

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