Medite agora com a Palavra de Deus.
Leia o Evangelho do Dia de hoje, sábado (25/05): Marcos 10,13-16
A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.
PRIMEIRA LEITURA
Leitura da Carta de São Tiago
5,13-20
Caríssimos,
se alguém dentre vós está sofrendo,
recorra à oração.
Se alguém está alegre,
entoe hinos.
Se alguém dentre vós estiver doente,
mande chamar os presbíteros da Igreja,
para que orem sobre ele,
ungindo-o com óleo em nome do Senhor.
A oração feita com fé salvará o doente
e o Senhor o levantará.
E se tiver cometido pecados,
receberá o perdão.
Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados
e orai uns pelos outros para alcançar a saúde.
A oração fervorosa do justo tem grande poder.
Assim Elias, que era um homem semelhante a nós,
orou com insistência para que não chovesse,
e não houve chuva na terra
durante três anos e seis meses.
Em seguida tornou a orar,
e o céu deu a chuva
e a terra voltou a produzir o seu fruto.
Meus irmãos, se alguém de vós se desviar da verdade
e um outro o reconduzir,
saiba este
que aquele que reconduz um pecador desencaminhado
salvará da morte a alma dele
e cobrirá uma multidão de pecados.
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
10,13-16
Naquele tempo,
traziam crianças para que Jesus as tocasse.
Mas os discípulos as repreendiam.
Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse:
“Deixai vir a mim as crianças.
Não as proibais,
porque o Reino de Deus
é dos que são como elas.
Em verdade vos digo:
quem não receber o Reino de Deus como uma criança,
não entrará nele”.
Ele abraçava as crianças
e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA
«Quem não receber o reino de Deus como uma criancinha, não entrará nele» (Mc 10, 15). Eis a novidade: o discípulo deve não só servir os mais pequeninos, mas também reconhecer-se como pequeno. […] É o primeiro passo para nos abrirmos a Ele. No entanto, esquecemo-nos frequentemente disto. Na prosperidade, no bem-estar, temos a ilusão de sermos autossuficientes, de bastarmos a nós próprios, de não precisarmos de Deus. […] Isto é um engano, pois cada um de nós é um ser necessitado, um pequenino. Devemos procurar a nossa própria pequenez e reconhecê-la. E nisto encontraremos Jesus.
Na vida, reconhecer-se pequeno é um ponto de partida para se tornar grande. Se pensarmos nisto, crescemos não tanto com base nos sucessos e nas coisas que temos, mas sobretudo nos momentos de luta e fragilidade. Na necessidade, amadurecemos; abrimos o coração a Deus, aos outros, ao sentido da vida. Abrimos os olhos aos outros. Abrimos os olhos, quando somos pequenos, para o verdadeiro sentido da vida. Quando nos sentimos pequenos face a um problema, pequenos diante de uma cruz, de uma doença, quando sentimos fadiga e solidão, não desanimemos. A máscara da superficialidade está a cair e a nossa fragilidade radical está a reemergir: é a nossa base comum, o nosso tesouro, porque com Deus as fragilidades não são obstáculos, mas oportunidades. Uma boa oração seria esta: “Senhor, olha para as minhas fragilidades…” e enumerá-las perante Ele. Esta é uma boa atitude diante de Deus. […]
Sabem bem isto quantos rezam com perseverança: em momentos de escuridão ou solidão, a ternura de Deus para conosco torna-se – por assim dizer – ainda mais presente. Quando somos pequeninos, sentimos ainda mais a ternura de Deus. (Angelus de 3 de outubro de 2021)
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