FÉ E ORAÇÃO

Leia o Evangelho do Dia de hoje, quinta-feira (30/05): Marcos 14,12-16.22-26

Medite agora com a Palavra de Deus.

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30 de maio de 2024
Portal GCMAIS

A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.

Leia o Evangelho do Dia de hoje, quinta-feira (30/05): Marcos 14,12-16.22-26
Foto: Reprodução

PRIMEIRA LEITURA

Leitura do Livro do Êxodo

24,3-8

Naqueles dias,

Moisés veio e transmitiu ao povo
todas as palavras do Senhor e todos os decretos.
O povo respondeu em coro:
“Faremos tudo o que o Senhor nos disse”.

Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor.
Levantando-se na manhã seguinte,
ergueu ao pé da montanha
um altar e doze marcos de pedra
pelas doze tribos de Israel.

Em seguida, mandou alguns jovens israelitas
oferecer holocaustos e imolar novilhos
como sacrifícios pacíficos ao Senhor.

Moisés tomou metade do sangue e o pôs em vasilhas,
e derramou a outra metade sobre o altar.

Tomou depois o livro da aliança
e o leu em voz alta ao povo, que respondeu:
“Faremos tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”.

Moisés, então, com o sangue separado,
aspergiu o povo, dizendo:
“Este é o sangue da aliança, que o Senhor fez convosco,
segundo todas estas palavras”.

Segunda Leitura

Leitura da Carta aos Hebreus

9,11-15

Irmãos:

Cristo veio como sumo-sacerdote dos bens futuros.
Através de uma tenda maior e mais perfeita,
que não é obra de mãos humanas,
isto é, que não faz parte desta criação,

e não com o sangue de bodes e bezerros,
mas com o seu próprio sangue,
ele entrou no Santuário uma vez por todas,
obtendo uma redenção eterna.

De fato, se o sangue de bodes e touros,
e a cinza de novilhas espalhada sobre os seres impuros
os santifica e realiza a pureza ritual dos corpos,

quanto mais o Sangue de Cristo,
purificará a nossa consciência das obras mortas,
para servirmos ao Deus vivo,
pois, em virtude do espírito eterno,
Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus
como vítima sem mancha.

Por isso, ele é mediador de uma nova aliança.
Pela sua morte, ele reparou as transgressões
cometidas no decorrer da primeira aliança.
E, assim, aqueles que são chamados
recebem a promessa da herança eterna.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

14,12-16.22-26

No primeiro dia dos Ázimos,
quando se imolava o cordeiro pascal,
os discípulos disseram a Jesus:
“Onde queres que façamos os preparativos
para comeres a Páscoa?”

Jesus enviou então dois dos seus discípulos
e lhes disse: “Ide à cidade.
Um homem carregando um jarro de água
virá ao vosso encontro. Segui-o

e dizei ao dono da casa em que ele entrar:
‘O Mestre manda dizer: onde está a sala
em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?’

Então ele vos mostrará, no andar de cima,
uma grande sala, arrumada com almofadas.
Aí fareis os preparativos para nós!”

Os discípulos saíram e foram à cidade.
Encontraram tudo como Jesus havia dito,
e prepararam a Páscoa.

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão
e, tendo pronunciado a bênção,
partiu-o e entregou-lhes, dizendo:
“Tomai, isto é o meu corpo”.

Em seguida, tomou o cálice, deu graças,
entregou-lhes e todos beberam dele.

Jesus lhes disse:
“Isto é o meu sangue, o sangue da aliança,
que é derramado em favor de muitos.

Em verdade vos digo,
não beberei mais do fruto da videira,
até o dia em que beberei o vinho novo
no Reino de Deus”.

Depois de terem cantado o hino,
foram para o monte das Oliveiras.

PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA

O trecho evangélico (cf. Mt 28, 16-20) mostra-nos os Apóstolos reunidos na Galileia, «no monte que Jesus lhes tinha indicado» (v. 16). Aqui tem lugar o último encontro do Senhor Ressuscitado com os seus na montanha. A “montanha” tem uma forte carga simbólica. Numa montanha, Jesus proclamou as Bem-aventuranças (cf. Mt 5, 1-12); nas montanhas, retirou-se para rezar (cf. Mt 14, 23); ali acolheu as multidões e curou os doentes (cf. Mt 15, 29). Mas desta vez, na montanha, já não é o Mestre que age e ensina, cura, mas o Ressuscitado que pede aos discípulos para agir e proclamar, confiando-lhes o mandato de continuar a sua obra.

Investe-os da missão junto de todos os povos. Ele diz: «Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (vv. 19-20). Os conteúdos da missão confiada aos Apóstolos são estes: proclamar, batizar, ensinar e percorrer o caminho traçado pelo Mestre, ou seja, o Evangelho vivo. Esta mensagem de salvação implica antes de mais o dever do testemunho – sem testemunho não se pode anunciar – ao qual também nós, discípulos de hoje, somos chamados, para dizer a razão da nossa fé. Face a uma tarefa tão exigente, e pensando nas nossas fraquezas, sentimo-nos inadequados, como certamente se sentiram os próprios Apóstolos. Mas não devemos desanimar, recordando as palavras que Jesus lhes dirigiu antes de subir ao Céu: «E Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo» (v. 20).

(Regina Caeli de 24 de maio de 2020)

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