O metrô de Porto Alegre retomou emergencialmente as operações em 13 estações distribuídas por cinco municípios: Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.
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Os trens, operados pela Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), circularão diariamente das 8h às 18h, cobrindo um percurso de 26 quilômetros no Rio Grande do Sul. Está previsto que os intervalos entre as viagens sejam de 35 minutos.
Com a reativação do serviço em caráter excepcional desde quinta-feira (30), a capacidade de transporte diário será de 30 mil pessoas. Em condições normais, a Trensurb transporta aproximadamente 110 mil passageiros nos dias úteis. A operação emergencial não terá cobrança de tarifa, uma vez que os sistemas de bilhetagem da Trensurb também foram afetados pelas inundações e continuam inoperantes. A empresa estima retomar o funcionamento deste sistema de bilhetagem em até 30 dias.
O governo federal – por meio da Medida Provisória 1.218/2024 – destinou o valor inicial de R$ 164,3 milhões para garantir a retomada do funcionamento do metrô.
Porto Alegre
Os ministros da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, fizeram a primeira viagem de retomada do metrô ao lado do presidente da Trensurb, Fernando Marroni, nessa quinta-feira. “Estamos chamando de Trilhos Humanitários, aliviando a pressão no sistema de circulação e mobilidade da região metropolitana”, afirmou o diretor da Trensurb, Fernando Marroni.
“É mais uma conquista para restabelecer a normalidade dos serviços essenciais do Rio Grande do Sul”, afirmou o ministro Paulo Pimenta na rede social X (antigo Twitter).
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Operação
Dois trens seguirão o trajeto Mathias Velho – Unisinos por ambos os lados da ferrovia, enquanto um único trem fará o trajeto de ida e volta, em uma única linha, entre as estações Unisinos e Novo Hamburgo. É necessário o transbordo na Estação Unisinos para os que forem seguir viagem. Isso ocorre porque os trens foram recolhidos para a via, no trecho elevado entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, a fim de serem preservados do alagamento do pátio da empresa, no bairro Humaitá, em Porto Alegre.
Problemas
A Trensurb informou que, das cinco subestações de energia elétrica da empresa, duas – em Canoas e Porto Alegre – seguem inoperantes por serem alagadas e necessitarem de avaliações e reparos, ainda sem previsão de execução. A energia elétrica recebida nestas subestações é usada para tração dos trens.
Outra questão é a recuperação de trechos da via-férrea que ficaram alagados por vários dias e necessitam de revitalização do lastro dos trilhos – formado, sobretudo, por brita e dormentes.
A empresa Trensurb informou, ainda, que tem trabalhado para a retomada da operação com segurança dos trens urbanos da região metropolitana de Porto Alegre, em um trecho maior e com mais vagões desse modal circulando para atender os usuários.
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