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Saiba como funciona a autorização para a captação e doação de órgãos

Saiba como funciona a autorização para a captação e doação de órgãos

Foto: Reprodução

Depois de receber o diagnóstico de cirrose hepática medicamentosa, a dona de casa Rocilda precisou entrar para a fila de espera de transplante de fígado. O órgão doado veio depois de um ano. A doação e captação de órgãos segue um protocolo rígido e a participação da família é fundamental.

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O Grupo Cidade de Comunicação apoia a campanha Maria Sofia, em prol da doação de órgãos. Informe-se, divulgue e propague essa corrente de esperança e vida.

“Ela ficou bem doente até de cadeira de rodas, foi bem complicado ela sentia muitas dores, muito incômodo, foi um processo, várias vezes a gente ia pro hospital com ela.
lembra Luzia Nogueira, filha de dona Rocilda.

A cirurgia foi realizada em setembro do ano passado. Desde então, a aposentada, de 66 anos, é acompanhada por profissionais todos os meses. Para a filha, o sim da família do doador deu uma nova chance para a mãe.

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“A gente estava muito sem norte, sem saber o que fazer, mas não perdemos a esperança, agradecemos muito a essa família. Deu ânimo, deu vontade de lutar por ela”, reforça Luzia.

Três vezes por semana, Luzia faz hemodiálise, mas ainda não recebeu a indicação de transplante de rim. Por enquanto, ela segue fazendo o tratamento e dedicando cuidados à mãe.

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Saiba como funciona a autorização para a doação de órgãos

Pela Legislação Brasileira, somente a família pode autorizar a doação de órgãos e tecidos. Por isso é tão importante conversar sobre o desejo de realizar o ato que ajuda a salvar vidas.

“É importante conversar com a família, que a gente tem desejo de ser doador se caso aconteça uma morte encefálica. Porque através dessa conversa a sua família vai saber do seu desejo e autorizar a captação”, explica a enfermeira Samira Rocha.

A captação dos órgãos e tecidos deve respeitar etapas importantes. Entre elas, a entrevista com familiares. No instituto Doutor José Frota, em Fortaleza, o acolhimento é fundamental.

“Quando a família autoriza, fazemos exames, mandamos para a central de regulação do estado e através desses resultados a central vai escolher, se é compatível, se o paciente está saudável”, reforça a enfermeira Samira Rocha.

Com o transplante autorizado, as equipes adotam as medidas necessárias para viabilizar a retirada dos órgãos. A  partir daí, tem início uma corrida contra o tempo.

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