Diante da polêmica em torno da “PEC das praias”, que transfere a propriedade dos terrenos do litoral brasileiro para estados, municípios e proprietários privados, a Marinha do Brasil, que detém o domínio dessas áreas, se pronunciou em nota.
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Diz o texto que os terrenos em discussão são pilares essenciais para a defesa da soberania nacional, o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente. E, defende que o tema deve ser debatido de forma mais ampla, com a participação de toda a sociedade.
A Marinha esclareceu, ainda, que esses terrenos são áreas litorâneas que pertencem à União, conforme previsto na Constituição Federal.
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A instituição se posicionou sobre o assunto, depois que a proposta de emenda à Constituição, a PEC das Praias, como ficou conhecida, voltou a debate no último dia 27 de maio, em audiência pública no Senado. A proposta, apresentada em 2011 pelo então deputado federal do Pará Arnaldo Jordy, foi aprovada em DOIS TURNOS na Câmara dos Deputados, em fevereiro de 2022.
Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo é contra a proposta que privatiza o acesso às praias brasileiras e vai trabalhar para suprimir esse trecho no projeto que tramita na Comissão de Constituição e Justiça.
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