As investigações iniciaram a partir de denúncia recebida pelo Disque 100 e encaminhada à PF
Polícia Federal deflagra operação contra pornografia infantil no interior do Ceará
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (7) a Operação Comércio do Mal, que cumpre mandados contra suspeitos de comercializar pornografia infantil no interior do Ceará. São cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no município de Quixadá, expedidos pela Justiça Federal.
As investigações iniciaram a partir de denúncia recebida pelo Disque 100 e encaminhada à Polícia Federal. Apurou-se que estava ocorrendo o armazenamento, o compartilhamento e venda de conteúdo sexual infantojuvenil em redes sociais, com uso de perfis falsos e plataformas como o Telegram e o X (antigo Twitter).
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Conforme a corporação, o objetivo é “proteger vítimas de abuso sexual infantil, interrompendo crimes de armazenamento, difusão e venda de arquivos digitais com conteúdo sexual infantojuvenil por meio da internet”.
A investigação aponta ainda “indícios veementes” da autoria dos crimes, sinalizando que a oferta, o armazenamento e o compartilhamento ilícito das mídias tinham origem em pessoa investigada no município de Quixadá.
O investigado pode responder pelos crimes de posse, comercialização e disponibilização de material pornográfico envolvendo criança ou adolescente, com penas somadas de até 18 anos de prisão, sem descartar a possibilidade de descobrir outros crimes mais graves durante as apurações.
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Operação Infante Guardian
No fim do último mês, em 28 de maio, a PF deflagrou a Operação Infante Guardian, na região do Cariri cearense, para combater o comércio de pornografia infantil. Com isso, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de Barbalha, expedido pela 16ª Vara da Justiça Federal de Juazeiro do Norte.
A investigação iniciou a partir de uma denúncia enviada por uma Organização Não Governamental (ONG) internacional que combate a exploração sexual infantil e localiza crianças desaparecidas, em parceria com o governo norte-americano. Ao detectar na internet a movimentação de imagens contendo sexo explícito infantil, identificou-se que o usuário era de origem brasileira, acionando então a Polícia Federal para identificar e localizar o suspeito.
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