A Justiça condenou uma mulher trans e o companheiro dela pela morte da travesti Samylla Marry Windson, que se deu em novembro de 2020, na Avenida Beira Mar, em Fortaleza. O caso, conforme a acusação, teria sido motivado por disputa entre cafetinas, com as duas tendo brigado por controle sobre a atuação de prostitutas.
A acusada, identificada como Priscila, foi condenada pelo júri popular durante julgamento feito pela 5ª Vara do Júri de Fortaleza, na última semana. O homem, Michael Jonatan Barbosa de Souza, também foi condenado na ocasião. A pena definida pelo juiz Raimundo Lucena Neto foi de 16 anos e 4 meses de prisão para cada um dos condenados.
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Mulher trans é condenada por morte na Beira Mar, em Fortaleza
A denúncia que foi enviada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), relativa ao caso, dá conta que Samylla estava no calçadão da Beira Mar acompanhada de dois amigos, quando foi abordada pelo casal, que chegou em um carro de modelo Chevrolet Prisma. O homem, então, saiu do veículo, se aproximou e disparou contra Samylla.
No dia seguinte, os dois foram abordados no Aeroporto de Fortaleza por agentes da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE) por suspeita de terem participado do crime. O casal chegou a ser levado para uma delegacia, mas o delegado enxergou que não havia circunstâncias que justificassem prisão em flagrante. Os dois foram liberados em seguida.
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Priscila só foi capturada no último mês, em 22 de maio, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Já Michael Jonatan segue foragido da polícia.