A doação de órgãos, além de ser um ato de amor, significa a ressignificação da vida de quem recebe uma nova chance de viver. O Grupo Cidade de Comunicação apoia a Campanha Maria Sofia em prol da doação de órgãos, corrente de amor e esperança com o propósito de salvar vidas.
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Um exemplo vivo de alguém que teve a vida ressignificada é a vice-presidente da Associação dos Pacientes Renais do Ceará (Asprece), Regina Ripardo. Acometida por rubéola na infância, ela se tornou paciente renal aos 12 anos. Com 27, recebeu a notícia que tanto esperava: o transplante de rim chegou.
“É gratificante, é alegre, um misto de emoções porque ao mesmo tempo a gente tem medo, mas receber um “sim” foi um divisor de águas na minha vida”, relata Regina.
No entanto, a vida de Regina sofreu uma reviravolta. Depois de tratamento para leishmaniose, as funções do novo rim ficaram comprometidas, com isso, ela voltou à diálise e lista de espera pelo transplante.
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“Quando eu transplantei eu tive a experiência de ser livre. Livre das máquinas, livre de estar no hospital três vezes por semana, de muitas vezes não estar disposta, mas quando eu voltei para a diálise, me senti presa novamente, tive depressão, meu corpo reagiu à maquina, foi difícil, mas agora estou bem”, afirma.
Apesar do baque, Regina ressignificou o momento. Passou a lutar pela causa da doação de órgãos. Hoje, ela é vice presidente da Associação dos Pacientes Renais do Ceará.
Doação ressignifica a vida de quem recebeu transplante de órgãos
Também diagnosticado como paciente renal na adolescência, o aposentado Geraldo Silva recebeu o “sim” para o transplante de alguém que ele nem esperava, do irmão com quem ele não se entendia tão bem. Hoje ele vai completar 39 anos de transplantado. O aposentado decidiu contar sua trajetória de vida nas páginas de um livro, em fase de conclusão.
“Esse meu irmão era o que mais a gente não se entendia, mas hoje me emociono muito ao falar porque ele salvou minha vida. Além da minha história, o objetivo principal é incentivar a doação de órgãos e a importância de manter os rins saudáveis. O importante é salvar vidas”, ressalta Geraldo Silva.
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